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O futuro…

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h54 - Publicado em 26 fev 2011, 22h00

Érica Georgino

…Está nas startups
Ao pé da letra, uma startup é uma iniciante. Mas, no mundo dos negócios, a palavra virou sinônimo de um tipo de empresa. As startups são companhias novas, pequenas, ágeis e inovadoras.

Fruto dos tempos da internet, as startups proliferaram nos últimos anos. Afinal, a rede tornou mais viável divulgar produtos e serviços para o mundo. Mas, como outros tantos concorrentes também têm acesso a esse espaço, a empresa precisa ter um bom apelo, um diferencial, geralmente baseado na criatividade. “Para quem tem algo diferente a oferecer, a internet é um grande instrumento, independentemente de o negócio ser na rede ou não”, diz James Wright, coordenador do Programa de Estudos do Futuro (Profuturo).

Mas, muitas vezes, o tamanho reduzido acaba chamando a atenção de companhias maiores. “Quando a demanda vira consumo de massa, ela acaba sendo absorvida pelas grandes empresas”, explica José Ricardo Roriz Coelho, diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia da Fiesp.

…Está nas grandes empresas
Não é bem verdade que só as startups e as pequenas empresas podem sobreviver na nova realidade. As grandes empresas costumam ter fôlego para investir, presença forte na mídia, grandes escalas de produção e poder de barganha para reduzir os custos dos produtos. A soma dessas características tende a mantê-las líderes de setores como o varejo tradicional.

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Mas elas aprenderam a tirar proveito das empresas menores. Um caso famoso é o da Unilever, que comprou a fábrica de sorvetes americana Ben & Jerry’s. A empresa foi fundada e conduzida por hippies, e o espírito perdurou nas mãos dos novos donos, que criaram uma unidade independente para gerenciá-la.

…É quando startups e grandes empresas se unem

A verdadeira força desses dois modelos aparece quando eles se unem. O mercado automobilístico sabe disso. E aposta que a mistura vai ajudar o negócio a sair da crise financeira. A ideia subverte a lógica que pautou as montadoras desde o tempo de Henry Ford. Antes, os fabricantes encomendavam peças já projetadas para um fornecedor específico.

Agora a proposta é diferente. Em vez de apresentar um projeto fechado, as montadoras passaram a pedir que seus parceiros independentes encontrem a solução para um problema. No lugar das especificações exatas de um parafuso, entra a descrição da tarefa que o parafuso deve executar. Ganha quem apresentar a melhor solução. Sem um fornecedor único, as montadoras passaram a dar espaço às empresas menores e mais criativas, que peitam a rigidez dos fornecedores tradicionais.

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