Em 1976 uma fotografia tirada pela nave espacial Viking mostrou uma imagem que lembra um rosto humano esculpido em pedra, na superfície de Marte. Com 3 quilômetros de comprimento, o “homem de Marte” sempre foi considerado pelos cientistas urna formação natural, criada pelos ventos marcianos e realçada pelo ângulo da iluminação solar. Apesar disso, o pesquisador americano Mark Carlotto resolveu submeter a imagem a uma análise por computador, criando um modelo tridimensional que pode ser estudado em diversas posições, com o Sol nas mais variadas alturas no horizonte marciano.
Com outra técnica, que acentua os contrastes, procurou pistas que indicassem o relevo na parte oculta da figura. Para o pesquisador, “os resultados indicam que pode haver uma segunda órbita ocular no lado sombreado da face, assim como um detalhe na boca pode sugerir dentes”. Daíele conclui que suas origens “podem não ser naturais”. Mas se recusa prudentemente a fazer outras especulações sobre a misteriosa imagem. E possível que as naves soviéticas, programadas para chegar a Marte no início do próximo ano, consigam lançar alguma luz sobre o enigma.