“Se o celular parar de dar sinal, os presos se rebelam. O celular deixa eles quietos: é um jeito de saber notícias das pessoas queridas, de manter uma relação que protege da loucura. Eu sei que muitos fazem coisas erradas com o celular, mas eu acho que seria pior cortar o sinal de tudo. Eles iriam ficar loucos.”
Maria Luisa, mãe de presidiário
“Até há pouco tempo, não se tinha o controle da área a ser bloqueada – não havia garantia contra o vazamento desse bloqueio em áreas vizinhas, o que violaria o direito dos cidadãos de ter acesso às redes. Hoje, esses equipamentos existem, e alguns estados vêm fazendo testes.”
Guilhermo Costa, advogado especialista em telecomunicações
“A aquisição e instalação de sistemas bloqueadores não são de competência da Agência Nacional de Telecomunicações nem das prestadoras de serviço móvel. Às forças de segurança cabe manter a rede de comunicação fora do alcance da população carcerária.”
Anatel, por meio da sua assessoria de imprensa