Os pigmeus raramente chegam a 1,50 m de altura, mesmo na idade adulta. Isso porque esses nativos da África Central, cujo nome virou sinônimo de pequeno, não passam pelo período de crescimento rápido que caracteriza a puberdade. Essa deficiência está associada à escassez, no seu organismo, do Fator do Crescimento, como Insulina ou IGF I. Exames destinados a medir esse fator constatam que crianças pigméias possuem 89 nanogramas do IGF I por mililitro de sangue (ng/ml), enquanto crianças americanas têm 108 ng/ml. Um nanograma é igual a um bilionésimo de grama. Na puberdade, a diferença se acentua: 435 ng/ml nos adolescentes americanos e 154 ng/ml no caso dos pigmeus. O curioso é que as crianças pigméias não são as mais baixas: ficam em 18º lugar entre 38 grupos.