Porque o Sol se pôs e agora está iluminando o outro lado da Terra. Certo? Errado. Porque se a maioria das estrelas fosse como o Sol (e não há ainda explicação de porque não são), o céu inteiro deveria ser 180 000 vezes mais brilhante do que é e nunca escureceria. Um inferno de intenso calor queimaria a Terra, afirma o físico e astrônomo americano Edward Harrison em A Escuridão da Noite – Um Enigma do Universo (Jorge Zahar Editor, 324 páginas). “Imaginemos”, diz, para completar, “que estivéssemos viajando pelo espaço, longe de qualquer estrela. Por que o Universo está imerso na escuridão?”. Ele compila as respostas – nenhuma delas definitiva – que a humanidade deu ao enigma que atormentou Galileu, Kepler, Kelvin, Halleye até mesmo o poeta Edgar Allan Poe (1809-1849). Uma das principais teorias é a de que a escuridão se deve ao Universo estar em expansão. A totalidade do céu estaria coberta de estrelas, mas a energia luminosa o seria muito rarefeita devido à imensidão do Cosmo.
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