No romance “O homem terminal”, do americano Michel Crichton, um arquiteto que sofre ataques psicóticos homicidas é opetado por um robô que lhe coloca no cérebro diversos microeletrodos para controlar os ataques. O que há pouco tempo era ficção tornou-se realidade: dois médicos franceses criaram recentemente um robô que usa as informações obtidas pelos novos métodos computadorizados de diagnóstico para operar um tumor com precisão milimétrica. Até agora, o cirurgião era obrigado a guiar-se pelas chapas bidimensionais do tumor. O bisturi do robô, no entanto, sabe com exatidão onde se localiza a lesão. O sistema inventado permite ainda que os médicos acompanhem, passo a passo, os movimentos do robô cirurgião, podendo intervir a qualquer momento.