Incompetentes não sabem que são incompetentes. Essa é a conclusão do psicólogo americano David Dunning, da Universidade Cornell, nos Estados Unidos. Ele aplicou provas de gramática e lógica a voluntários. Surpreso, percebeu que os alunos que iam mal eram os que achavam que tinham ido bem. Na média, esse grupo dizia ter acertado 62% da prova, quando a proporção real não passava de 12%. Ou seja, eles apresentavam duas falhas – não conseguiram fazer o teste direito nem eram capazes de saber que eram incapazes. Para Dunning, esses defeitos sempre andam juntos. “Isso pode parecer óbvio“, disse ele à SUPER. “Mas até eu aprendi algo. Comecei a pensar que deve haver muita coisa em que eu sou ruim e que não percebo“, explicou o cientista.