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Silhueta – Balança pirada

O mundo já tem 300 milhões de obesos. Não é de surpreender, portanto, que a ciência gaste tanta energia buscando a resposta que todos querem saber: como ficar magro sem passar fome?

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h48 - Publicado em 31 Maio 2012, 22h00

1. Não se pese sobre carpete
O físico David MacKay, da Universidade de Cambridge, testou balanças caseiras em várias superfícies e concluiu: ele pesava 10% mais no carpete do que no piso frio. É que no piso a balança se apoia em 4 pés e a base se dobra levemente – e ela já vem calibrada para que alavancas e molas considerem essa curvatura. No chão fofo, os pezinhos afundam e o carpete apoia a base, que deixa de se dobrar.

2. Ronque
Quanto mais sonoro for seu ronco, mais calorias você queimará. Em casos sérios, o gasto calórico é de 2 mil calorias/dia, contra 1,6 mil de quem ronca pouco. E não é só porque uma respiração difícil exige mais esforço físico – pesquisadores da Universidade da Califórnia acham que a culpa é do excesso de atividade no sistema nervoso que o ronco causa. Mas cuidado: o roncador pode ficar mais cansado de dia e ter menos gasto calórico total.

3. Vá morar no campo A culpa pela epidemia de obesidade no Ocidente pode estar não só na má alimentação e no sedentarismo, mas também na poluição. Um estudo do Instituto Municipal de Pesquisa Médica de Barcelona mostrou que a exposição a uma série de químicos antes do nascimento predispõe o bebê a crescer gordo. Essas substâncias obesogênicas vão de pesticida a produtos usados em cosméticos.

4. Pague em dinheiro
Usar o cartão de crédito pode deixar você gordo. Embora as pessoas que usam dinheiro e as que usam o cartão comprem a mesma quantidade de itens essenciais, se você vai pagar com a tarjeta, é mais provável que compre também comida junk. Já quem desembolsa as notas sente muito mais a dor na hora de pagar por coisas desnecessárias, avaliou um estudo da Universidade Cornell em 2008.

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5. Encha a lata
Que mulheres abstêmias têm 30% menos risco de ganhar sobrepeso do que as que tomam o equivalente a uma taça de vinho por dia, não é de se surpreender. Afinal, o álcool é bastante calórico. Mas as que bebem mais do que isso têm 70% menos risco de engordar muito do que as abstêmias, segundo estudo de 8 anos com 19 mil norte-americanas acima de 38 anos no Women’s Hospital de Boston, EUA. Só não adianta os homens se animarem – neles, o resultado é o inverso.

6. Troque a tabela de calorias
Se você se convencer de que tudo o que você come é absurdamente calórico, você pode diminuir os níveis de grelina, o hormônio da fome, e baixar o apetite. Alia Crum, da Universidade de Yale, convenceu 46 voluntárias de que o mesmo milk-shake de 380 calorias era normal, light ou hipercalórico. As que achavam ter ingerido uma bomba calórica tiveram uma baixa significativamente maior no nível de grelina do que as outras. Ou seja, simplesmente achar que comeu algo gordo já tira o apetite.

7. Cuide do ouvido de seu filho
Pessoas que tiveram ao menos uma infecção de ouvido moderada ou grave na infância têm risco 62% maior de ficar obesas. Esse tipo de infecção bacteriana pode danificar o nervo corda do tímpano, que carrega informações sobre o paladar da língua para o cérebro. Sem sentir sabor, a pessoa compensa com outras sensações, como a textura, especula Linda Bartoshuk, pesquisadora da Universidade da Flórida. E comidas gordurosas são mais cremosas do que as de baixa caloria.

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Emagreça para fazer filho

Depois de analisar o esperma de 5 316 homens e comparar com o índice de massa corporal dos donos, o doutor Ghiyath Shayeb, da Universidade de Aberdeen, Reino Unido, concluIU: obesos têm menos sêmen e mais anomalias no esperma do que homens com peso ideal.

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Perdeu peso? Cuide da memória

Mulheres com demência começam a perder peso 10 anos antes de a doença ser diagnosticada, diz estudo publicado em 2007 na revista Neurology, que comparou o histórico de 481 pessoas com demência com os de outras da mesma idade e sexo, mas sem demência. Uma explicação seria a apatia no início da doença – elas ficam sem iniciativa para cozinhar suas refeições. Esse resultado não foi encontrado entre homens, que na maioria não cozinham.

 

Fique gordo, livre-se do câncer

Nossas gorduras guardam pesticidas e outras substâncias que aumentam o risco de diabete, câncer e outras doenças. Essas toxinas ficam lá paradas, mas são liberadas quando a gordura é queimada. Um estudo da Universidade Nacional Kyungpook, Coreia do Sul, com 1 100 adultos achou níveis mais altos dessas toxinas em quem perdeu 10 kg nos últimos 10 anos, e mais baixos em quem ganhou 10 kg.

 

Bulimia for men

Aos 10 anos, crianças já começam a forçar o vômito para emagrecer. E isso não se limita a meninas que querem ficar igual a modelos de revista. Os que mais fazem isso são os meninos – pelo menos em Taiwan. Das 15 mil crianças analisadas em 120 escolas taiwanesas, 16% dos meninos e 10% das meninas já enfiaram o dedo goela abaixo como método de emagrecimento.

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Queime quilos já – Com gordura

Quando nascemos, nosso corpo tem um tipo de gordura diferente do tecido adiposo branco que tanto odiamos. É a gordura marrom, que, em vez de armazenar energia, queima para produzir calor no corpo de bebês. Como ela é quase toda substituída nos primeiros meses de vida, temos muito pouco dela no corpo. Mas pesquisadores do Instituto do Câncer Dana-Farber, em Boston, conseguiram produzi-la a partir de células do prepúcio do pênis de ratos. Ou seja, uma das armas mais promissoras contra a obesidade pode ser a gordura.

 

MacVizinho não supersize ninguém

Ter uma franquia de fast-food do lado de casa não engorda, concluiu um estudo de 2009 da Universidade de Indiana, EUA, que comparou o peso de 60 mil crianças de 3 a 18 anos antes e depois de franquias de fast-food terem se mudado para perto de suas casas. O que realmente muda é ter como vizinhos playgrounds e quadras esportivas, responsáveis pela queda de 1,5 a 3 quilos em meninos de 8 anos.

 

 

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