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A arte da fé e “Tropicália”

Confira essas e outras dicas de cultura

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h53 - Publicado em 8 nov 2012, 22h00

Karin Hueck, Ana Prado

1. A arte da fé
O papa Julio II foi o primeiro a colecionar obras de arte no Vaticano, no comecinho do século 16. No século 18, as galerias foram abertas ao público. Desde então, papa após papa tem aumentado o acervo, enchendo os corredores dos museus com gênios do Renascimento, do Barroco e do Modernismo (tem até uns Picassos em Roma). Agora chegou a nossa vez. Duzentas obras do Vaticano serão expostas pela primeira vez na América Latina. A ideia é recontar a história da Igreja por meio de relíquias, quadros, esculturas e pinturas religiosas. Separamos aqui o crème de la crème para você não perder nada.

1. Capela Sistina
Michelangelo pintou o teto da Capela Sistina sozinho, em 4 anos. Durante muito tempo, acreditou-se que ele tenha feito tudo deitado para enxergar melhor. Mas a verdade é que ele passou 4 anos virando a cabeça para o alto, à custa de muito torcicolo. Dá para entender melhor nessa instalação.

2. Pietá (ou quase)
Na Basílica de São Pedro está a Pietá, a estátua da Virgem Maria segurando o corpo de Cristo, que foi esculpida por Michelangelo em 1499. Ela não sai de Roma, mas São Paulo (a cidade) recebe uma réplica da obra, onde já dá para ter uma boa ideia da genialidade do escultor.

3. Tijolo do túmulo de São Paulo
Relíquias dos acontecimentos bíblicos são muito comuns e estão espalhados por toda a Europa. Esta aqui seria um pedaço do túmulo do apóstolo Paulo, do século 2.

4. Arte barroca
A exposição vai trazer uma grande seleção de obras barrocas, como os anjos dourados de Bernini (escultor/arquieteto/gênio renascentista que ajudou a projetar e decorar a Basílica de São Pedro) e o Retrato de Cristo com a Coroa de Espinhos, de Guercino.

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Esplendores do Vaticano, 21 de setembro na Oca do Ibirapuera, São Paulo

2. Viva a banda-da-da
Gilberto Gil e Caetano Veloso estavam exilados em Londres em 1970, quando foram assistir ao Festival de Música da Ilha de Wight, onde Jimi Hendrix, Miles Davis e The Who se apresentariam. De repente, eles foram chamados ao palco para mostrar a música estranha que andavam fazendo no Brasil. Improvisaram uma banda e começaram a dançar e berrar freneticamente. Era a Tropicália. Essa cena, inédita, faz parte do novo documentário sobre o movimento musical que marcou a década de 1970 e virou modinha agora, nos anos 10. Vale, no mínimo, pela trilha.

Tropicália, 14 de setembro nos cinemas.

3. Meu amor, um psicopata
Calcula-se que entre 1 e 3% da população seja psicopata – e isso inclui seus amigos, colegas e conhecidos (se você fez todas as suas amizades na prisão, o índice sobe para 15%). Neste livro, a psicóloga Kerry Danes revela os traços de comportamento que todos eles têm em comum. A pessoa é muito narcisista? Fica entediada facilmente? É promíscua? Nada disso é bom sinal. Mas a própria autora admite no livro que “o diagnóstico de psicopatia tem conse-quências graves” e não é possível ter certeza de nada sem uma extensa avaliação. Por isso, um conselho: não leve o livro tão a sério, senão vai sobrar diagnóstico pro seu vizinho, seu chefe ou até seu namorado.

Como identificar um psicopata, Kerry Daynes e Jessica Fellowes, Cultrix, 238 páginas, R

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4. My daddy thinks I¿m fine
Essa é a biografia de Amy Winehouse escrita pelo pai da cantora. De acordo com ele, foi o medo do palco que a obrigou a beber para relaxar. Mesmo assim, ela começava os shows repe-tindo “droga não leva a nada” – o que mudou quando conheceu Blake Fielder-Civil (descrito pelo pai como “o canalha mais desprezível a quem Deus concedeu a vida”), o marido polêmico. Há no livro momentos claramente usados para construir uma boa imagem do autor (que bem que gosta de aparecer), mas é também o relato de quem viu de perto a destruição de uma estrela.

Amy, Minha Filha, Mitch Winehouse, Record, 380 pág, R$ 30

5. Pare um pouquinho
É diante do cadáver de Jeremy Bentham, filósofo morto em 1832 e cujo corpo está exposto em Londres, que Andrew Keen começa a sua reflexão sobre as redes sociais. No livro, o autor mostra que, igual a Bentham, estamos fadados à constante exposição aos olhos de nossos seguidores. Depois de conversar com muitos dos responsáveis por essa nova realidade, como os fundadores do Linkedin e do Twitter, ele fala sobre como o futuro social está virando um presente antissocial, com todos isolados na multidão conectada e transformados em imagens de si mesmos, tal qual o filósofo morto.

Vertigem Digital, Andrew Keen, Zahar, 256 páginas, R$ 45

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