A pegadinha da morte
Programa da TV japonesa simula 3 assassinatos para assustar um participante.
THIAGO PERIN
A televisão japonesa tem programas bizarros, mas desta vez se superou. O programa Panic Face King, criado pela emissora TBS (Tokyo Broadcasting System, uma das maiores do país), armou a primeira pegadinha da morte: um ataque à mão armada, com direito a várias execuções de mentira. A emissora convidou o apresentador Kato Ayumi para fazer uma reportagem. Ele achava que iria entrevistar dois membros de uma organização criminosa. De repente, um atirador fez vários disparos pela janela – matando os entrevistados e o câmera. Em pânico, Kato se escondeu atrás de um sofá. Entrou na sala um falso policial, que trocou tiros com o bandido e revelou a verdade. O vídeo, que foi ao ar em outubro, acabou caindo na internet – e gerando escândalo pelo mundo. “Nós nunca faríamos isso. Até me arrepiou”, diz o ator Ivo Holanda, 74 anos, o pioneiro e rei das pegadinhas no Brasil. Mas os produtores japoneses não estão nem aí. Um dos programas de maior audiência no país é o Batsu Game (“jogo do castigo”), que é puramente sádico: os participantes levam tapas na cara, chicotadas, surras com lápis gigantes de borracha ou tiros de dardo no bumbum. Não é brincadêra, meu! Ô loco!
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