Como funciona uma orquestra
A formação encolhe e espicha de acordo com a música, mas é sempre montada para equilibrar tons graves e agudos. A que representamos aqui é baseada nas sinfônicas e filarmônicas, as maiores, que chegam a ter 120 músicos.
André Bernardo, Larissa Santana, Renata Miwa e Luciano Veronezi
Jornada de trabalho
Um concerto dura, em média, 90 minutos. Mas alguns chegam a 5 horas. Cada obra tem várias partes – os movimentos -, entrecortadas por pausas. Para não desconcentrar os músicos, o público não deve aplaudir durante as pausas.
Violinos
Divididos em dois grupos – o dos “primeiros violinos” toca os trechos mais agudos da obra, o dos “segundos”, os mais graves.
Instrumentos
Distribuídos de acordo com a potência sonora. Os mais potentes são colocados no fundo para não ofuscar o resto. O oboé fica no centro – por causa da regularidade de suas notas, é usado para afinar a orquestra toda.
Spalla
É escolhido entre os primeiros violinistas e trabalha como “gerente” da orquestra: deve passar instruções do maestro para os músicos e checar a afinação de todos os instrumentos antes do concerto.
Maestro
Define como os músicos tocarão a obra. Pede que a orquestra altere volume e velocidade de acordo com sua interpretação (como acelerar o andamento se quiser deixar a obra mais dramática). Entra por último no palco, com os instrumentos já afinados.
Partitura do maestro
Mostra todos os instrumentos – cada um tem sua linha.
Fontes André Luiz Duarte Cardoso e Ernani Aguiar, professores de música da UFRJ; Fernando Pereira, conselheiro da Orquestra Petrobras Sinfônica; Mateus Araújo, conselheiro da Orquestra Sinfônica Brasileira; Viviana Morilla, assistente da direção da Orquestra Sinfônica Brasileira; Silvio Viegas, maestro da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.