Clique e Assine SUPER por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

Como vai ser o livro do futuro

Leitores digitais caros, arquivos piratas, disputas entre Sony, Google e Amazon... Saiba o que muda quando, para ler Harry Potter, bastar fazer um download grátis

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 19h04 - Publicado em 26 fev 2011, 22h00

Texto Enrique Tordesilhas

Demorou. Mas agora os leitores de livros eletrônicos já estão por aí. Kindle e Sony Reader disputam a liderança do mercado. O primeiro vem com o aval e uma parte do catálogo da Amazon. O outro fechou uma parceria com o Google e oferece mais de 1 milhão de títulos grátis. Outros competidores, como a Samsung e algumas empresas menores, começam a brigar por fatias desse mercado.

No meio disso, está a literatura, que por 10 anos ficou praticamente imune à pirataria. Enquanto os cds eram substituídos por mp3 e os dvds eram vendidos em camelôs pelo preço de uma locação, os livros continuavam nas livrarias sem sofrer grande impacto da internet. É simples de entender: pouca gente dá conta de ler Guerra e Paz na tela luminosa do computador. Os escritores e as editoras sabiam disso, tanto que muitos deles ofereciam livros inteiros na internet na esperança de arrebanhar uns leitores de livro de papel.

A questão agora é saber como os leitores de livros eletrônicos vão mudar o mercado da literatura. Afinal, ler na tela não é mais um problema. Conheça alguns fatores que vão interferir na forma como você vai ler daqui a 10 anos:

• Baixa tiragem:
No Brasil, um livro que vende em torno de 2 mil exemplares em alguns meses é um razoável sucesso – as tiragens ficam ao redor disso, e muitas vezes encalham. Brasileiro já lê pouco. E isso levanta a dúvida: quem vai pagar pelo trabalho de escrever, produzir e editar um livro que vai ser lido por alguns milhares de pessoas e que provavelmente será pirateado em seguida? Ou seja: o mercado livreiro ainda vai dar dinheiro?

Continua após a publicidade

• Aquisição do aparelho:
Uma das poucas indústrias com isenção de imposto no Brasil é a livreira – e isso faz uma grande diferença num país afeito a taxas altas. Por enquanto, o aparelho por aqui, quando aparece, é caro. Resta saber o quanto o governo estará disposto a migrar a isenção de imposto para um livro que não é de papel.

• Tradução:
Pra um livro estrangeiro sair em português, ele precisa ser traduzido. Hoje em dia já há coletivos que traduzem livros só pelo prazer, sem cobrar nada. Mas uma coisa é traduzir o hypado Harry Potter por paixão. Outra é encarar Guerra e Paz, direto do russo, por diletantismo.

 

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Oferta dia dos Pais

Receba a Revista impressa em casa todo mês pelo mesmo valor da assinatura digital. E ainda tenha acesso digital completo aos sites e apps de todas as marcas Abril.

OFERTA
DIA DOS PAIS

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.