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Elenco de Sense8 fala sobre representatividade durante coletiva em São Paulo

Aml Ameen, Jamie Clayton e Alfonso Herrera vieram para São Paulo contar um pouco sobre como a série se mostrou importante para quem não se enxergava na televisão

Por Felipe Germano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 8 mar 2024, 15h35 - Publicado em 4 dez 2015, 22h19

“Vai ser incrível! Vai ser Grandiosa! Épica”, disseram os intérpretes Aml Ameen, Jamie Clayton e Alfonso Herrera, sobre a segunda temporada de Sense8. “É tudo o que sabemos”, brincou Ameen. “O que podemos dizer é que o show está se expandindo, será maior, melhor, mais rápido, mais dinâmico e mais sexy”, concluiu Clayton. Os três vieram à São Paulo para conversar sobre o seriado da Netflix com fãs e imprensa, durante a Comic Com Experience.

Sense8 conta a história de pessoas ao redor do mundo que, subitamente, se encontram conectadas umas com as outras, compartilhando sentimentos, e sensações físicas. A trama se refletiu no elenco. Ameen, que interpreta o queniano Capheus, é inglês, Clayton, assim como Nomi, sua personagem, é americana e Herrera, mexicano também partilha sua nacionalidade com o personagem Hernando. Cada um de um canto do mundo.

De acordo com o elenco, uma das principais vantagens de trabalhar na produção, foi a quebra de preconceitos, principalmente por parte da indústria produtora de séries e filmes. ” Em Hollywood tendem a colocar personagens africanos em um mesmo tipo de papel, que costumam ser sobre um histórico de sofrimento. Quando fui ao Quênia gravar, fiquei impressionado como as pessoas olham nos seus olhos, e realmente te ouvem. Eu sou inglês, a gente não faz isso. Interpretando Capheus, eu pude incorporar a real beleza dos africanos, especialmente dos quenianos”, contou Ameen.

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A metáfora de unir pessoas diferentes em todas as suas características físicas e emocionais também foi discutida na conversa. “Para mim, a principal mensagem da série é a de que temos que nos ajudar, respeitar nossas diferenças, enquanto entendemos que são elas que nos tornam únicos. A série é uma maneira de ver que estamos conectados. “, afirmou Herrera “Essa interconexão já acontece. Com as novas formas de comunicação estamos democratizando as formas de conversar. Assim como diz o slogan da série, ‘Somos todos um’”, completou.   

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Outra questão abordada com a imprensa brasileira foi a identificação do espectador, e o processo de construção dos mesmos. Sense8 tem entre seus protagonistas, latinos, negros, asiáticos, heteros, gays, cis e trans, dando protagonismo a grupos raramente colocados em destaque nas grandes produções. “A Nomi é uma personagem muito importante por ser escrita por uma trans, dirigida por uma trans, e interpretada por mim, que sou trans. É uma coisa que eu e a Lana [Wachowski – diretora e roteirista da série] nos orgulhamos muito. É um processo que já aconteceu antes, mas nunca em tantas diferentes escalas, onde consegue se alcançar tantas pessoas”, afirma Clayton. “Quando alguém vem falar comigo, mesmo que por redes sociais, para dizer que teve coragem de ser ela mesma para amigos e família, isso me toca muito pessoalmente. Eu não tinha com quem me identificar na televisão, quando estava crescendo. É além dos meus sonhos mais loucos que pessoas possam assistir o programa e se sentir representados de um jeito que nunca foi feito”, conclui a atriz, emocionada.

A segunda temporada de Sense8 está prevista para 2016, ainda sem data definida. 

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