Karin Hueck
1. Jurassic Park, o retorno
Em 2149, a Terra está esgotada: superpovoada e sem ar para respirar. Para a espécie humana, só resta uma opção – voltar ao passado e viver no planeta antes da civilização. Por meio de uma fenda no tempo, alguns escolhidos voltam 85 milhões de anos e tentam recomeçar a vida em uma colônia pré-histórica, no meio de dinossauros e feras monstruosas. Assim, entre ameaças e disputas políticas, as coisas começam a desandar neste seriado, produção de Steven Spielberg e mistura de Lost com Jurassic Park.
Terra Nova, todas as segundas-feiras, às 22h, na Fox.
2. Memória para todos
“O cérebro é um músculo.” Foi o que o jornalista Joshua Foer ouviu quando visitou o campeonato americano de memorização em 2005. Intrigado com as pessoas de memória hiperdotada, ele foi lá para entender o que diferenciava os competidores dos reles mortais. Voltou intrigado – supostamente, todo mundo teria o dom de decorar centenas de cartas de baralho ou nomes aleatórios. Assim, resolveu testar as dicas para aprimorar a própria memória. Um ano depois, ele, que até então mal se lembrava do aniversário da namorada, saiu do mesmo torneio campeão. Neste livro ele conta (e dá todas as dicas!) como isso foi possível.
A arte e a ciência de memorizar tudo, Joshua Foer, Nova Fronteira, 312 páginas, R$ 39,90.
3. A história é sua
Os Manuscritos do Mar Morto, os textos bíblicos e apócrifos mais antigos dos quais se tem notícia, agora estão ao alcance de todos. Neste site, dá para dar um zoom e ver de perto todos os versículos e passagens de um dos documentos históricos mais importantes do mundo – se você entender hebraico arcaico, é claro. (Caso esse não seja o seu caso, a tradução está disponível em outras línguas também.)
4. O museu está nas ruas
Em 2002, o francês Zevs resolveu ousar na hora de fazer arte: sequestrou a foto de um outdoor em Berlim, mandou um dedo da modelo retratada para o anunciante e pediu resgate. Inesperadamente, a empresa, uma marca de café italiana, entrou no jogo e pagou 500 mil euros para recuperar sua modelo de papel. Dessa forma, Zevs criou o conceito de visual kidnapping (sequestro visual). O documentário Inside Outside reúne esse e outros exemplos criativos de arte de rua e de grafite, aqui:
5. Guia dos céticos
Michael Schermer é um escritor americano dedicado a contestar crendices e teorias da conspiração. Neste livro, ele tenta responder por que pessoas acreditam em encontros alienígenas (por que tantos casos pipocam todos os anos?), na possibilidade de o Holocausto não ter acontecido (a morte dos judeus teria sido causada por doenças ou fome?) ou na teoria dos criacionistas (a Bíblia explica perfeitamente o começo do universo?). Com base em argumentos científicos e históricos, Schermer esclarece – e derruba sem dó – cada uma dessas possibilidades.
Por que as pessoas acreditam em coisas estranhas, Michael Schermer, JSN Editora, 382 páginas, R$ 65.
6. Rock também é design
Capas de LPs, cartazes de shows, anúncios de lançamentos de discos. Esta coletânea se baseia nas artes gráficas para contar a história de algumas das bandas mais importantes dos anos 70 e 80: Rolling Stones, Who, David Bowie, Led Zeppelin. Sim, é mais um livro sobre a história do rock – mas é um bem bonito.
A arte do rock, Paul Grushkin, Companhia Editora Nacional, 256 páginas, R$ 98.
7. Pooh comuna
Muito antes de a Disney lançar seu personagem laranja rechonchudo, o Ursinho Pooh já era protagonista de livros infantis na década de 1920. Foi assim que ele chegou ao outro lado da Cortina de Ferro na década de 1960, e virou personagem de um desenho soviético. Na versão comunista, o urso também gosta de mel, tem um amigo leitão e voa com um balão – mas tudo isso falando e cantando em russo.