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Escritor irlandês Oscar Wilde , o batom maldito

O túmulo do escritor irlandês vira ponto de peregrinação de homossexuais do mundo todo, que o enchem de beijos.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h47 - Publicado em 30 jun 2001, 22h00

Ruth de Aquino, de Paris

Duas vezes castraram o anjo de pedra que sobrevoa o túmulo do escritor irlandês Oscar Wilde, autor de O Retrato de Dorian Gray. Primeiro, foi um guarda do Cemitério Père Lachaise, em Paris, que achou a escultura indecente e, durante anos, usou os testículos como peso de papel em sua mesa. Restaurados, os genitais do anjo foram roubados novamente nos anos 1960. De novo a família reparou a escultura. Agora, a maior ameaça ao túmulo são os beijos de batom. Centenas. Indeléveis. “Se querem homenagear a memória de meu avô, deixem seu túmulo em paz!”, disse o neto de Wilde, Merlin Holland, ao jornal inglês The Observer. “Os grafites podem ser removidos, mas o batom contém substâncias que são absorvidas pela pedra e deixam marcas terríveis”, diz. Wilde foi condenado, aos 41 anos, por “delito de homossexualismo”, a dois anos de trabalhos forçados. Cumprida a pena, exilou-se em Paris – onde sobreviveu apenas três anos, amargo e maldito.

Talvez os herdeiros de Wilde tenham que se conformar com os beijos de batom. É bem capaz que o escritor os aprovasse.

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