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O Aleph

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h52 - Publicado em 31 jul 2005, 22h00

Jorge Luis Borges

NOME ORIGINAL_El Aleph (Argentina)
EDIÇÃO NO BRASIL_ Globo; 2000

 

DO QUE TRATA

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O Aleph é, na verdade, a reunião de 17 contos de Borges. Na história que dá título ao livro, há um ponto no sótão de uma casa argentina da onde é possível ver todo o Universo, seu passado e futuro. A palavra aleph tem vários significados, a maioria ligados à idéia de Infinito.

QUEM ESCREVEU

O argentino Jorge Luis Borges (1899- 1986) sempre foi um prodígio. Escreveu seu primeiro conto aos 7 anos de idade e, com apenas 9, traduziu textos do britânico Oscar Wilde para o espanhol (o inglês foi a primeira língua que aprendeu). Depois de viajar com o pai pela Europa durante a adolescência, retornou à Argentina nos anos 20 e começou a publicar. Escreveu contos, romances, poesia, ensaios e crítica literária, deixando uma obra vastíssima. Atuou ainda como tradutor, vertendo para o espanhol obras de Franz Kafka e William Faulkner, entre outros. Em 1937, foi nomeado diretor da Biblioteca Pública Nacional, único emprego formal que teve na vida, no qual permaneceu por 9 anos. Em 1955, Borges ficou completamente cego, assim como ocorreu com o pai. Apesar de 2 casamentos, passou boa parte da vida morando junto da mãe, que cozinhava e lavava as roupas para ele.

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POR QUE MUDOU A HUMANIDADE

Com os contos de O Aleph, Borges criou o realismo mágico, antecipando a obra de mestres como Gabriel García Márquez e Mario Vargas Llosa, que delinearam o imaginário do sul-americano para o resto do mundo. A figura do aleph como ponto que congrega todo o Universo é ainda uma imagem fortíssima da simultaneidade do conhecimento – tema que Borges desenvolve com maestria também em A Biblioteca de Babel. A idéia de um espaço delimitado, reduzido, que no entanto contém todo o espaço, todos os livros, define, como nenhuma outra, o tempo em que vivemos. A obra de Borges deu origem a todo o vocabulário do que os teóricos chamam “pós-modernidade”.

 

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