O jornal vai desaparecer?
Será alimentado por luz, que carregará um novo tipo de bateria, e terá múltiplas funções que já existem nos iPods e no iPhone.
Texto Rodrigo Cavalcante
“Pelos meus cálculos, o último leitor de jornal diário desaparecerá em setembro de 2043.”
Philip Meyer, professor de Jornalismo da Universidade da Carolina do Norte e autor de Os Jornais podem desaparecer?
“Não, ele apenas mudará de suporte. Será ‘impresso’ eletronicamente em sua casa em papel digital, na verdade um computador multifuncional que terá a consistência de uma folha de papel, poderá ser dobrado à vontade e levado no bolso, sem perder a sua ‘memória’, isto é, desamassando completamente e readquirindo a forma original. Será alimentado por luz, que carregará um novo tipo de bateria, e terá múltiplas funções que já existem nos iPods e no iPhone.”
Fritz Utzeri, jornalista carioca, editor do jornal Montbläat, em artigo para a Associação Brasileira de Imprensa (ABI).
“As empresas jornalísticas que conseguirem atravessar os turbulentos anos da 1ª década do século 21 permanecerão como produtoras importantes de conteúdo. Talvez as mais importantes. Os jornais, contudo, morrerão, sinto dizer-lhes isso. Tal como existem hoje, tudo indica que morrerão. Só não me arrisco a dizer quando.”
Ricardo Noblat, jornalista, autor de A Arte De Fazer um Jornal Diário.