Obama e Spielberg anteciparam (e superaram) em quase três anos as piadas do Oscar 2016
A Casa Branca produziu, em 2013, um vídeo satirizando a escalação (fictícia) de Daniel Day-Lewis para interpretar o primeiro presidente negro dos EUA no cinema
O Oscar 2016 foi marcado por discursos (oficiais e humorísticos) sobre racismo na indústria do cinema. O apresentador da noite foi Chris Rock; teve pronunciamento da presidente da Academia, Cheryl Boone Isaacs; o diretor Spike Lee ganhou um Oscar honorário (mas não compareceu à cerimônia em forma de protesto pela falta de diversidade racial nas nomeações aos prêmios); e até a música de abertura e de encerramento do evento foi Fight the Power, do Public Enemy.
Mas uma das melhores sátiras sobre toda esta polêmica foi involuntária e feita há quase 3 anos, pela Casa Branca, como parte das atrações do jantar oferecido anualmente para jornalistas que cobrem o dia a dia do presidente dos EUA. O vídeo mostra Steven Spielberg relatando a dificuldade para escalar o ator principal de sua nova produção: Obama. O diretor relata que após muito bater a cabeça, a escolha óbvia apareceu: Daniel Day-Lewis, cuja “interpretação” do presidente é realmente assombrosa. O resto do vídeo não vou contar para evitar spoilers:
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