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Os 6 melhores livros de não ficção de 2016

Obras deste ano que valem a pena serem lidas em 2017

Por Pâmela Carbonari Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 26 dez 2016, 16h26 - Publicado em 26 dez 2016, 15h56
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1- Rita Lee – Uma autobiografia (Globo Livros)

Imagine sentar-se ao lado de uma das maiores vozes do rock brasileiro e ouvir da boca dela as revelações mais impressionantes sobre o início de sua carreira artística, os porres, sua prisão, um aborto, as internações por abuso de drogas, um estupro, o nascimento dos filhos, as amizades com grandes estrelas da música nacional e dos encontros com astros internacionais. Assim é o livro de Rita Lee Jones, escrito com a mesma jocosidade, psicodelia e sarcasmo característicos de suas músicas – tamanha é a honestidade da narrativa que a cantora afirmou que o processo de escrita funcionou como autoterapia. Uma obra importante para quem quiser entender o florescimento do rock no país e instigante para quem gosta de boas histórias. A leitura é tão gostosa que se tem a sensação que Rita Lee está cantando a vida dela no seu ouvido.

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2- F de Falcão, Helen Macdonald (Intrínseca)

O título do livro F de falcão não é uma metáfora escolhida aleatoriamente. Helen perdeu o pai em 2007 e, para tentar superar o luto, decidiu retomar sua obsessão de infância e domar um falcão selvagem. A obra é resultado dessa tentativa: um relato visceral sobre dor e superação. F de facão ganhou o prêmio Samuel Johnson, que elege os melhores livros de não ficção em língua inglesa. A escritora britânica, além de falcoeira profissional, é ilustradora e historiada na Universidade de Cambrigde.

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3- Homo deus: uma breve história do amanhã, Yuval Noah Harari (Companhia das Letras)

Se o israelense Yuval Noah Harari já tinha acertado no best-seller internacional Sapiens: Uma breve história da humanidade, traduzido em 40 línguas, o mais recente Homo deus: uma breve história do amanhã, leva a ideia antes exposta de que o ser humano é um acidente para uma perspectiva ainda mais ousada. No novo livro, Harari explica como nossa necessidade de controlar tudo o que nos cerca está levando a humanidade para uma realidade antes só imaginada em ficções científicas ou fantasias religiosas. O autor defende que, em um futuro próximo, com os avanços tecnológicos e, principalmente, da medicina, os limites da vida serão paulatinamente ampliados rumo à imortalidade. Um livro desafiador e bastante consistente sobre como a tecnologia pode driblar a falência humana – “muito black mirror”.

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4- Viva a língua brasileira, Sérgio Rodrigues (Companhia das Letras)

Português é o sexto idioma mais falado do mundo e tem fama de ser uma das línguas mais bonitas do planeta. Viva a língua brasileira é uma ode de amor ao nosso idioma. Ao mesmo tempo que o livro é antídoto ao juridiquês, à burocracia, aos estrangeirismos desnecessários e os formalismos antiquados, traz dicas, exemplos e fórmulas para não cair nos clichês e tropeços comuns da nossa gramática. Com ilustrações de Francisco Horta Maranhão, a obra é um guia para explorar a língua portuguesa no máximo de sua pluralidade e, por que não, malemolência.

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5- Entre Umas e Outras, Julia Wertz (Nemo)

Neste quadrinho, a famosa autora de HQ The Fart Party narra com muito humor negro, sinceridade e autodepreciação o ano em que decidiu deixar São Francisco, sua cidade natal, para viver em Nova York. Mas é bastante simplista e romântico dizer que Entre Umas e Outras é a história de uma jovem que decide ganhar a vida na cidade mais cosmopolita do mundo. A narrativa é sobre entrar de cabeça na vida adulta – e batê-la várias vezes. Um quadrinho divertido sobre as dores e as benesses de ganhar responsabilidades, ter péssimos empregos, morar mal e tomar muito uísque.

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6- Para poder viver, Yeonmi Park (Companhia das Letras)

Este poderia muito bem ser mais um livro distópico em que uma garota foge de um regime autoritário para salvar a família e a si mesma. Mas não estamos falando de Jogos Vorazes, a heroína da vez não é Katniss Everdeen, é Yeonmi Park e a distopia em questão é real, chama-se Coreia do Norte. Em Para poder viver, a jovem narra em primeira pessoa a peregrinação dela e de sua irmã mais velha para sair do país após o pai ter sido preso por autoridades coreanas. Em uma prosa marcada pela urgência e pela vontade que o mundo saiba as condições que seu país se encontra, Yeonmi, que hoje vive em Nova York, conta como sobreviveu à fome, às doenças e ao governo opressor e impiedoso da Coreia do Norte.

Ficou curioso? Confira o corajoso discurso de Yeonmi:

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