Playlist: 5 coisas para ler, assistir e jogar em outubro
O assustador futuro da genética, uma teoria surpreendente sobre o cérebro, o game com 9 milhões de personagens, 20 minutos para criar a sua cidade - e uma peça de teatro pelo WhatsApp
9 milhões de personagens
é a quantidade presente neste jogo, que se passa na Londres do futuro e não tem protagonista: você pode assumir a identidade de qualquer pessoa, em qualquer rua, para lutar contra o governo corrupto. Cada um dos moradores, gerados automaticamente pelo software, tem uma personalidade diferente (baseada em sua idade, profissão e renda).
Watch Dogs Legion. Para PlayStation, Xbox e PC. R$ 250.
A corrida armamentista genética
No futuro, será possível ativar e desativar pontos específicos do DNA – e isso, além de evitar doenças, será feito para aumentar as capacidades físicas e mentais das pessoas, numa disputa genética pelo controle da sociedade (quem tiver dinheiro “comprará” genes melhores). É uma das possibilidades exploradas neste livro do futurólogo americano Jamie Metzl, que imagina cenários ainda mais assustadores, como programas de doping genético supervisionados por governos.
Prefeito por 20 minutos
Games como Civilization e Sim City procuram simular, da forma mais sofisticada possível, uma sociedade. Este também, com uma diferença: você só tem 20 minutos para construir, organizar e povoar a sua cidade. Essa limitação torna a coisa mais simples – mas mais desafiadora também.
20 Minute Metropolis. Para PC. R$ 7.
Uma peça de teatro pelo WhatsApp
Você compra o ingresso, fornece o número do seu celular e escolhe entre quatro personagens: ao longo dos 13 dias seguintes, aquela pessoa envia mensagens de texto, áudio, fotos e vídeos pelo WhatsApp, contando a história de uma relação amorosa que vocês tiveram.
Amor de Quarentena. R$ 40 (www.sympla.com.br).
“O repertório das atividades mentais humanas não pode ser reduzido a algoritmos, porque essas habilidades não são computáveis”,
escreve o neurobiólogo Miguel Nicolelis em seu novo livro, em que desmonta mitos relacionados ao cérebro, como esse. Não é possível reproduzir a mente em computador porque nem sabemos direito o que imitar. Nicolelis também investiga o conceito de brainets: a sincronização social de mentes, que eleva drasticamente a capacidade cognitiva do grupo (e explica, por exemplo, como o Homo floriensis era capaz de construir e usar ferramentas – mesmo tendo um cérebro tão pequeno quanto o dos Australopithecus).
O Verdadeiro Criador de Tudo. R$ 85.