Playlist: 5 coisas para ler, ver e jogar em outubro
14 anos na pior cadeia do mundo, a física e o sentido da vida, as técnicas do estoicismo, a volta de um grande vilão - e a jornalista que se fingiu de louca para investigar um manicômio.
14 anos em Guantánamo
Em 2002, Mohamedou Salahi foi preso na Mauritânia, seu país de origem. Ele era acusado de terrorismo, e foi levado para a temível prisão de Guantánamo, mantida pelos EUA no litoral de Cuba. Escreveu um livro contando sua história e a vida na pior cadeia do mundo. Ele se tornou um best-seller internacional – e, agora, virou filme.
O Mauritano. Disponível no serviço Telecine.
A volta do supervilão
Se você viu Breaking Bad, se lembra de Gus Fring: o traficante que antagoniza, e apavora, o protagonista Walter White. Agora o ator Giancarlo Esposito volta ao papel de mau, só que num game: o novo episódio da franquia Far Cry, conhecida pelos grandes vilões. Aqui ele é Antón Castillo, ditador de uma ilha no Caribe – cujo governo você irá tentar derrubar.
Far Cry 6. Para PlayStation, Xbox e PC. R$ 280.
A física e a metafísica
Como definir a realidade? Qual é a função do tempo? Como partículas inanimadas criaram vida – e consciência? Neste livro, o físico e escritor americano Brian Greene (autor do clássico O Universo Elegante) parte de conceitos fundamentais da ciência, como gravidade e entropia, para construir reflexões metafísicas e enfrentar a maior pergunta de todas: por que estamos aqui, e o que vai acontecer quando tudo acabar?
O poder do estoicismo
No século 3 a.C., o filósofo grego Zenão criou uma escola de pensamento batizada de estoicismo (o termo vem de stoa poikile: “varanda pintada”, um lugar de Atenas onde ele se reunia com os discípulos). Zenão propunha a aceitação do destino e o fortalecimento interior como único caminho para alcançar felicidade e paz. A técnica foi desenvolvida por pensadores como Epíteto e Sêneca, e é explicada neste livro – que ensina a aplicá-la.
Ser Estoico: Eterno Aprendiz. R$ 55,90.
“Comecei a ficar mais confiante. Afinal, um juiz, um médico e um bom número de pessoas tinham me declarado louca”,
escreve a americana Nellie Bly neste livro, publicado nos EUA em 1887 – em que ela, uma das primeiras jornalistas mulheres, conta como fingiu insanidade para ser internada num manicômio e revelar as péssimas condições em que os internos eram mantidos.