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Renascimento, Araweté e cigarro: livros interessantes

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h45 - Publicado em 30 abr 1993, 22h00

História romanceada

Ascensão e queda da casa dos Medici, o renascimento em Florença, Christopher Hibbert, Companhia das Letras, São Paulo, 1993

O exemplo mais completo e acabado do Renascimento é sem dúvida a cidade italiana de Florença, domínio da milionária família Medici. O líder mais ilustre do poderoso clã da antiga república de Florença, Cosimo de Medici, foi o grande mecenas de artistas como Brunelleschi (o arquiteto da cúpula da igreja de Santa Maria del Fiore, – que compõe o deslumbrante duomo que domina o centro da cidade), Donatello, Ghiberti, Masaccio e Filipo Lippi. Do século XIV ao XVITI, a história dos Medici se confunde com a própria história da arte moderna, da política e da economia. Esse é o tema do historiador inglês Christopher Hibbert. O livro, escrito em tom de romance recheado de suspense narrativo e temperado com muito bom humor, surpreende o leitor.

Contato desastroso

Araweté, o povo do Ipixuna, Eduardo Viveiros de Castro, CEDI, Rio de Janeiro, 1993

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Até o início dos anos 70, os araweté, um povo tupi-guarani de caçadores e agricultores que habita a região entre os médios rios Tocantins e Xingu, permaneceram oficialmente desconhecidos. Só em 1976 saíram da floresta para encontrar os brancos às margens do Tocantins, no Pará, num contato desastroso: perderam um terço de sua população e retomaram ao Igarapé Ipixuna, de onde tinham vindo. Ali, vivem até hoje numa única aldeia e em relativo isolamento. Quem conta essa história, de modo simples, direto e acessível é o antropólogo Eduardo Viveiros de Castro, do Museu Nacional do Rio de Janeiro. Ele viveu com os araweté durante alguns meses, ao longo da década de 80, e o resultado é um saboroso relato do modo de vida desse povo, de sua visão de mundo, além de fazer um balanço de sua situação atual e suas perspectivas para o futuro. Além de antropólogo, Viveiros de Castro também é bom fotógrafo, o que se pode comprovar pelas belas fotos que ilustram o livro.

Companheiro inseparável

Meu último cigarro, John W. Farquhar, Gene A. Spiller, Editora Saraiva, São Paulo, 1993

Quem já tentou sabe como é difícil. Jogar no lixo o maço de cigarros é mesmo um ato de coragem. Como o álcool, o cigarro é uma droga que vicia. E ficar sem ele, como ocorre com outras drogas, significa cair na famosa síndrome da abstinência que varia em intensidade de acordo com o organismo de cada um. Companheiro inseparável, no trabalho e no lazer, o cigarro também representa uma lista interminável de mazelas, todas graves e até fatais como o enfisema e o câncer. Todos os fumantes sabem disso, mas, ao que parece, esses não são motivos suficientes para sensibilizá-los a largar de vez o vício. Para entender as causas e descobrir os meios engenhosos que levaram fumantes a se tornarem ex-fumantes, John Farquhar, professor de Medicina da Universidade Stanford e Gene Spiller, pesquisador clínico de Medicina Preventiva da Universidade da Califórnia, realizaram uma pesquisa com ex-fumantes, homens e mulheres, de todas as classes sociais, dos 20 aos 60 anos. O resultado, publicado neste livro, são 30 depoimentos de pessoas que deixaram definitivamente o cigarro. A revelação é que todos o fizeram por motivos particulares e por conta própria. Os autores pretendem dar sua contribuição aos que querem parar de fumar mostrando-lhes os segredos e também as angústias de quem conseguiu vencer.

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