É estranho chamar hoje Júlio Verne (1828-1905) de escritor de ficção científica. Muitos dos seus relatos, considerados fantásticos na época, tornaram-se realidade algumas décadas depois.
De naves que viajam à Lua a submarinos que navegam por 20000 léguas, Verne imaginou o mundo atual quando não havia carros ou mesmo luz elétrica.
Ano passado, Jean Verne, bisneto do escritor, publicou na França o manuscrito de um romance inédito que o próprio Verne considerava perdido. Paris no Século XX (Editora Ática, 222 páginas), obra de 1863, é agora lançada no Brasil. E é curioso ver, num dos primeiros livros escritos pelo autor, o quanto Verne acertou na sua Paris 4If da década de 1960, imaginada cem anos antes. Algumas das invenções antecipadas na obra: o fax, a amplificação e a transmissão do som à distância, comunicação por redes de cabos submarinos e metrô.
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