Saiba mais sobre “A Geração Superficial” e “7 Dias com Marilyn”
Confira essas e outras dicas de cultura
Ana Carolina Prado e Karin Hueck
1. Onde estou com a cabeça?
“Eu costumava mergulhar em um livro ou artigo extenso. Agora, raramente isso acontece. Minha concentração começa a se extraviar depois de uma ou duas páginas.” O drama do autor parece familiar? Neste livro, o jornalista Nicholas Carr conseguiu vencer os obstáculos da sua curta concentração pra defender a tese de que isso é tudo culpa da internet. Google, redes sociais e afins estariam readaptando nosso cérebro e mudando a forma como pensamos e processamos as informações. Será o fim da concentração?
A geração superficial, Nicholas Carr, Ediouro, 384 páginas, R$ 50.
2. Seu cérebro não sabe nada
Apesar de levar todo o crédito quando você tem uma ideia genial, a consciência (ou aquilo que você considera ser você) é a parte menos importante desse processo e não faz a menor ideia de todo o trabalho secreto que o seu cérebro executa. Nesta obra, o neuroscientista David Eagleman usa exemplos do cotidiano para revelar os segredos desse outro “eu” que existe em cada um de nós – e explica o que ele pode ensinar sobre as strippers, os mercados, os amantes e cada decisão que você (pensa que) já tomou.
Incógnito: As vidas secretas do cérebro, David Eagleman, Rocco, 288 páginas, R$ 34,50.
3. Cabule a aula aqui
John Green é um escritor de bes-tsellers históricos que decidiu enveredar para a educação. Assim, criou um canal de vídeos no qual vai explicar toda a história mundial (sim, só isso). Seu irmão Hank vai fazer o mesmo, mas com a biologia.
youtube.com/user/crashcourse
4. Rasgo na américa
Depois de guerras, a construção do Canal do Panamá foi o projeto mais caro já realizado pelo homem – algo em torno de US$ 10 bilhões. Em termos humanos, o projeto também custou demais. Para cada 620 m de canal, 500 trabalhadores perderam sua vida – o que dá 25 mil vítimas no total. Neste livro, o autor explica a importância política, estratégica e econômica do Canal.
Febre do Panamá, Matthew Parker, Record, 602 páginas, R$ 75.
5. Tão precoce e tão sentimental
Oskar é um menino de 9 anos inteligente demais para a sua idade. Depois da morte do pai em 11 de setembro, o garoto descobre uma chave escondida no armário de casa e tem certeza de que o pai deixou uma última missão para ele resolver. Sozinho, Oskar cruza Nova York para encontrar o dono da chave – e uma chance de se reconectar com o pai morto. O livro que deu origem ao filme foi unânime entre os críticos por tratar dos atentados terroristas com delicadeza, pelos olhos de uma criança. Já o longa é o azarão da lista dos indicados ao Oscar.
Tão forte e tão perto, estreia 24 de fevereiro.
6. O YouTube é muito grande
A cada segundo, o equivalente a hora de vídeo é colocada no YouTube. Isso significa que, em 48 segundos de uploads, um pé de bambu cresce 1,83 m. E que, em 2 minutos e 24 segundos, um avestruz consegue correr 9 965 km. Esses e outros dados você aprende aqui, neste vídeo em português sobre o gigantismo do site,:
onehourpersecond.com/#pt
7. Uma semana com ela
Hollywood tem um gosto particular por biografias dramáticas (só este ano, tivemos J. Edgar, sobre o fundador do FBI, e A Dama de Ferro, sobre Margaret Thatcher). Na maior parte delas, os filmes recontam a vida inteira de seus protagonistas, mostrando fraquezas e dramas pessoais desconhecidos. No caso de Marilyn Monroe, a história foi diferente. O diretor optou por filmar apenas um pedaço de sua vida – sua relação nada amigável com Laurence Olivier durante a filmagem de O Príncipe Encantado e seu suposto caso com um assistente de direção – recheado de cenas alegres (O que não quer dizer que Marilyn não apareça como uma musa perturbada e problemática.)
7 dias com Marilyn, 23 de março nos cinemas.
8. E a original:
A maior exposição do mundo sobre Marilyn chegou aqui!
Quero Ser Marilyn Monroe!, 4 de março, Cinemateca Brasileira, São Paulo.