Bruno Vieira Feijó
A Destruição do Passado
Alexander Stille, ARX, 424 páginas, R$ 44
Ao abordar uma vasta herança cultural prestes a sumir, Stille relata a controvérsia da globalização: beneficia com a tecnologia, mas destrói dialetos, sociedades e obras de arte. Assim, começamos o século 20 registrando mais informação que qualquer época. E, certamente, correndo o risco de perder mais que qualquer outra.
Frase: “A Esfinge ainda olha fixo através dos milênios, mas em vez de contemplar mistérios da existência, agora concentra seu olhar nas lojas da Pizza Hut e do KFC que acabaram de ser inauguradas alguns metros à frente.”
Para quem: não quer estragar a posteridade.