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Sobre espirros e lobisomens

Nesta edição, os leitores quiseram saber até como o pessoal do Peta toma banho

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 19h02 - Publicado em 24 mar 2010, 22h00

Prender o espirro faz mal?
TARCI ANTÔNIO, Manaus, AM

Mães: nessa, vocês tinham razão. O empenho de aprisionar dentro de si um vento de 160 km/h realmente dá problema. Dois, aliás, como explica o chefe do departamento de otorrinolaringologia da Unicamp, Agrício Nubiato Crespo: 1) por aumentar a pressão nas vias aéreas, pode danificá-las – é por isso que às vezes a garganta arranha quando se tranca um espirro; 2) por aumentar a pressão arterial, pode romper microvasos, fazer até o nariz sangrar. Sério, custa espirrar pra fora como todo mundo?

Como a Suíça saiu ilesa da 2ª Guerra? Ela não tinha nada que interessasse ao Hitler?
PETERN LIMA, São Paulo, SP

“Malandra é a Suíça, que não paga pra ver e é paga para não ver”, diz o ditado em breve popular. O ponto é que a secular neutralidade do país rende lucros: em tempos de guerra, suas contas e cofres secretos são muito procurados. Ou seja, a Suíça interessava muito aos nazistas: foi em seus bancos que a turma de Hitler depositou dinheiro, obras de arte e joias roubados de judeus, poloneses e outras vítimas. Para Jean Ziegler, autor de O Ouro e os Mortos, a Suíça não foi tão neutra assim: quando os Aliados começaram a bombardear distritos industriais nazistas, fábricas suíças continuaram produzindo armas e equipamentos para o regime alemão.

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Por que dizem que a água está acabando? E aquele papo de que “na natureza nada se cria, nada se perde, mas tudo se transforma”?
ALICE SANTOS, Curitiba, PR

Alice, sua ecocética, você está certa. O ciclo hidrológico, da água que evapora, condensa-se e cai em forma de chuva, continua acontecendo. “A água não some nem vai para a Lua”, diz o professor titular de recursos hídricos da Unicamp, Paulo Sérgio Barbosa. Acontece que, cada vez mais, além de usarmos água em excesso, a devolvemos degradada ao ambiente, não dando tempo para que ela se renove. Então é o seguinte: a água que está acabando é a potável.

Quase todos os produtos são testados em bichos. Como os defensores dos animais fazem para lavar a louça, o cabelo? O que vestem?
CÁTIA CARVALHO GOMES, São Paulo, SP

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Felizmente, o pessoal da Peta e outras organizações tem muitas opções. Abundam, sobejam, diria até que pululam empresas que se comprometem a não fazer testes com animais – fabricantes de cosméticos, alimentos, roupas, medicamentos e até de rações para cães e gatos. Há uma boa lista de produtos animalmente corretos no site do Projeto Esperança Animal.

Desde a infância ouço falar em lobisomem e cresci pensando: há possibilidade de esse ser existir?
MAIRTON LIMA, Missão Velha, CE

Infância, Mairton? Já ajudamos fãs de ABBA, Iron Maiden, Transformers… Pode admitir que curte os lobisomens da série Crepúspulo, que não tem só vampiros. Enfim, em Joanópolis (SP), “capital brasileira dos lobisomens”, dois policiais afirmam ter visto um homem se transformar em lobo. O caso está descrito no livro Lobisomem Existe!, de Paiva Júnior e Silvana Godoy. Para Valter Cassalho, joanopolitano e folclorista, só há lobisomens na cabeça das vítimas de licantropia, mal psiquiátrico cujos doentes se comportam como animais – principalmente lobos. Existe outra doença, genética, que contribuiu para o mito, a hipertricose: ela causa o crescimento denso de pelos pelo corpo todo, rosto inclusive. Suas vítimas costumam ser exibidas em circos e na TV, exploradas por monstros de verdade.

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