Uma era à vista em Nova York
Fundação Cultural Brasileira organiza uma exposição de documentos históricos e antigos instrumentos marítimos para homenagear os navegantes portugueses.
O Tratado de Tordesilhas, de 1494, que dividiu entre Portugal e Espanha as terras do Novo Mundo, e a carta de Pero Vaz de Caminha, de 10 de maio de 500, relatando ao rei Dom Manuel a descoberta de uma terra “dadivosa e boa” mudaram-se temporariamente da velha Lisboa, onde repousavam, para encontrar-se no coração de Nova York, a esquina da Quinta Avenida com a Rua 42, endereço da Biblioteca Pública da cidade.
Ali, estão expostos desde o mês passado, junto com mapas, desenhos, pinturas, diários de viagem, edições raras de livros e instrumentos marítimos do século XVI, como um globo envolvido por um mapa celeste em metal, trazido a Dinamarca, e um astrolábio português em bronze, procedente da Escócia. A exposição Portugal-Brasil: a e a as descobertas atlânticas, aberta até setembro, reúne pela primeira vez 150 preciosos objetos relacionados com a conquista do Novo Mundo. A mostra, que pretende homenagear os navegantes portugueses, foi organizada por uma entidade particular, a Fundação Cultural Brasileira.