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Analisamos a paleta de cores de 45 obras clássicas das artes plásticas

Os tons e combinações escolhidos por cada pintor em cada época revelam como as peças refletem o espírito de seu tempo.

Texto: Karin Hueck | Edição de Arte: Fabricio Miranda | Design: Andy Faria

Renascimento

Séculos 14 a 17

ARISTOTELISMO
Durante a Idade Média e boa parte do Renascimento, as teorias de Aristóteles serviram pra descrever a ciência. E, para o grego, as cores mais importantes do espectro eram vermelho e amarelo (além do azul). As duas primeiras aparecem firmes e fortes – além de muitos tons pastel e grandes quantidades de bege (veja por que abaixo).

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1 • O Casamento da Virgem (1504), Rafael

<b id="message-undefined" class="error-message">Imagem sem texto alternativo</b> <strong>Pele branca: muitos retratos e cenas bíblicas, por isso tan-ta cor de pele clara.</strong>
Imagem sem texto alternativo Pele branca: muitos retratos e cenas bíblicas, por isso tan-ta cor de pele clara. (Divulgação/Reprodução)

2 • A Criação de Adão (1512), Michelangelo

<b id="message-undefined" class="error-message">Imagem sem texto alternativo</b> <strong>Pastel: os afrescos não eram desbotados originalmente, mas o tempo os “lavou”.</strong>
Imagem sem texto alternativo Pastel: os afrescos não eram desbotados originalmente, mas o tempo os “lavou”. (Divulgação/Reprodução)

O Nascimento da Vênus (1485), Botticelli

<b id="message-undefined" class="error-message">Imagem sem texto alternativo</b> <strong>Veja as cores primárias aqui também: o azul do céu, o “amarelo” da Vênus e o vermelho do manto que a envolve.</strong>
Imagem sem texto alternativo Veja as cores primárias aqui também: o azul do céu, o “amarelo” da Vênus e o vermelho do manto que a envolve. (Divulgação/Montagem sobre reprodução)

Mona Lisa (1503), Leonardo Da Vinci

<b id="message-undefined" class="error-message">Imagem sem texto alternativo</b> <strong>A grande invenção de Da Vinci é usar leves sombras para desenhar o rosto da mulher. Por isso, Mona fica com este ar misterioso.</strong>
Imagem sem texto alternativo A grande invenção de Da Vinci é usar leves sombras para desenhar o rosto da mulher. Por isso, Mona fica com este ar misterioso. (Divulgação/Montagem sobre reprodução)

Barroco e Romantismo

Século 17 a 19

TREVAS
O barroco é a época das emoções exageradas. Tudo nos quadros devia sensibilizar o espectador. Assim, usavam contrastes entre luz e escuridão e caprichavam no realismo. Geralmente, as cenas ficavam expostas em um fundo escuro, o personagem central era bem claro e as sombras serviam para dar volume e textura às figuras.

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1 • A Ronda Noturna (1642), Rembrandt

<b id="message-undefined" class="error-message">Imagem sem texto alternativo</b> <strong>Holofote: iluminar apenas um elemento do quadro servia para dramatizar.</strong>
Imagem sem texto alternativo Holofote: iluminar apenas um elemento do quadro servia para dramatizar. (Divulgação/Reprodução)

2 • Amor Vitorioso (1601–02), Caravaggio

<b id="message-undefined" class="error-message">Imagem sem texto alternativo</b> <strong>Volume: entre a luz e a escuridão estão as sombras, o primeiro efeito 3D da história.</strong>
Imagem sem texto alternativo Volume: entre a luz e a escuridão estão as sombras, o primeiro efeito 3D da história. (Divulgação/Reprodução)

Saturno devorando um filho (1819-23), Goya

<b id="message-undefined" class="error-message">Imagem sem texto alternativo</b> <strong>Cenas grotescas e personagens desprezados ganharam as telas. O espanhol Goya era mestre em criar manchas de sombra para dar volume. Foi o que ele fez neste adorável retrato de Saturno.</strong>
Imagem sem texto alternativo Cenas grotescas e personagens desprezados ganharam as telas. O espanhol Goya era mestre em criar manchas de sombra para dar volume. Foi o que ele fez neste adorável retrato de Saturno. (Divulgação/Montagem sobre reprodução)

Impressionismo

Século 19

LUZ E PAISAGEM
Claude Monet, o pintor francês das pontes, acreditava que os quadros deveriam ser feitos fora dos ateliês e sempre diante do modelo real. Para isso, era preciso aprender a representar as mudanças contínuas do mundo exterior – principalmente na luz. Isso era feito com pinceladas dispersas e o uso de diversos tons da mesma cor.

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1 • Monte de Saint-Victoire (1904-06), Paul Cézanne

<b id="message-undefined" class="error-message">Imagem sem texto alternativo</b> <strong>Mato: sair do ateliê = pintar a natureza. Por isso, há tanto amarelo, verde e azul.</strong>
Imagem sem texto alternativo Mato: sair do ateliê = pintar a natureza. Por isso, há tanto amarelo, verde e azul. (Divulgação/Reprodução)

2 • A Aula de Dança (1871–74), Edgar Degas

<b id="message-undefined" class="error-message">Imagem sem texto alternativo</b> <strong>Claridade: adoravam representar a luz sobre as saias de mulheres.</strong>
Imagem sem texto alternativo Claridade: adoravam representar a luz sobre as saias de mulheres. (Divulgação/Reprodução)

Impressão (1872), Monet

<b id="message-undefined" class="error-message">Imagem sem texto alternativo</b> <strong>Para pintar o Sol, o reflexo na água e as nuvens, Monet misturou todas as tintas na tela.</strong>
Imagem sem texto alternativo Para pintar o Sol, o reflexo na água e as nuvens, Monet misturou todas as tintas na tela. (Divulgação/Montagem sobre reprodução)

Quarto em Arles (1888), Van Gogh

<b id="message-undefined" class="error-message">Imagem sem texto alternativo</b> <strong>Van Gogh brincava com cores opostas: azul da parede contra o rosa do chão, e uma cama laranja no meio.</strong>
Imagem sem texto alternativo Van Gogh brincava com cores opostas: azul da parede contra o rosa do chão, e uma cama laranja no meio. (Divulgação/Montagem sobre reprodução)

Século 20

Dãr, século 20

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PIRA NAS CORES
O período abrange escolas muito diferentes, como cubismo, pop-art e surrealismo. Mas quase todas deixaram de representar a realidade e partiram para o abstrato. Com isso, pararam de copiar formas e tons reais e passaram a usar cores mais saturadas (puras), como o vermelho, o turquesa e o amarelo-berrante, que não existem na natureza.

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1 • Harmonia em Vermelho (1908), Henri Matisse

<b id="message-undefined" class="error-message">Imagem sem texto alternativo</b> <strong>Cheguei: os quadros deixaram de ser realistas e podiam focar as cores exageradas.</strong>
Imagem sem texto alternativo Cheguei: os quadros deixaram de ser realistas e podiam focar as cores exageradas. (Divulgação/Reprodução)

2 • Marilyn Diptych (1962), Andy Warhol

<b id="message-undefined" class="error-message">Imagem sem texto alternativo</b> <strong>Pop art: subvertia a lógica das cores para chamar a atenção para o objeto.</strong>
Imagem sem texto alternativo Pop art: subvertia a lógica das cores para chamar a atenção para o objeto. (Divulgação/Reprodução)

3 • Número 31 (1950), Jackson Pollock

<b id="message-undefined" class="error-message">Imagem sem texto alternativo</b> <strong>Pinga-pinga: ao jogar tinta nas obras, Pollock deixou os significados abertos.</strong>
Imagem sem texto alternativo Pinga-pinga: ao jogar tinta nas obras, Pollock deixou os significados abertos. (Divulgação/Reprodução)

Les demoiselles d´Avignon (1907), Pablo Picasso

<b id="message-undefined" class="error-message">Imagem sem texto alternativo</b> <strong>A cor reforça a fragmentação do cubismo. As mulheres e uma das paredes são rosa e o fundo é azul.</strong>
Imagem sem texto alternativo A cor reforça a fragmentação do cubismo. As mulheres e uma das paredes são rosa e o fundo é azul. (Divulgação/Montagem sobre reprodução)

A persistência da memória (1931), Salvador Dalí

<b id="message-undefined" class="error-message">Imagem sem texto alternativo</b> <strong>Por mais contraditório que pareça, os quadros surrealistas são os que costumam ter as cores mais realistas.</strong>
Imagem sem texto alternativo Por mais contraditório que pareça, os quadros surrealistas são os que costumam ter as cores mais realistas. (Divulgação/Montagem sobre reprodução)
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