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As 16 raças mais populares de cães de caça

O melhor do instinto selvagem em 16 mascotes.

Texto: Agência Fronteira | Edição de Arte: Juliana Vidigal | Design: Andy Faria

BEAGLE

Origem / Inglaterra • Temperamento / agitado • Porte / 33 a 40 cm

Nos anos 50, os estudiosos John Paul Scott e John Fuller realizaram uma ampla pesquisa sobre cachorros, que resultou no livro Genetics and the Social Behavior of the Dogs (Genética e Comportamento Social dos Cães, em tradução livre). Um dos experimentos testou as capacidades olfativas de algumas raças. Scott e Fuller coloraram um rato em um campo de 4 mil m² e cronometraram quanto tempo cada cachorro levou para encontrar o roedor.

Enquanto raças como os fox terriers demoraram 15 minutos para encontrá-lo, e terriers escoceses nem sequer conseguiram cumprir a tarefa, os beagles acharam o roedor em menos de um minuto. Experimentos como este fizeram a fama do olfato do beagle, considerado o mais poderoso entre todas as raças – daí sua origem como cão de caça.

Os cheiros da rua despertam nele uma vontade incontrolável de descobrir a origem do odor. Por causa disso, somado ao temperamento amigável, a raça bate ponto em aeroportos para detectar mercadorias ilegais. Autoridades como o Serviço de Inspeção e Quarentena Australiano e o Departamento de Agricultura dos EUA utilizam beagles há décadas. É por isso que a raça tem fama de fujona: nos passeios, seu instinto de farejar tudo quase enlouquece donos desavisados. Estão sempre esticando a guia e levando você de arrasto.

<strong>O beagle da vida real é mais agitado do que o sonhador Snoopy.</strong>
O beagle da vida real é mais agitado do que o sonhador Snoopy. (Maris Zemgalietis/Getty Images)

Por causa do seu temperamento dócil no laboratório, é também a raça mais usada como cobaia em experimentos científicos. O beagle se esforça para agradar e se dá muito bem com crianças, o que faz dele um cão de estimação altamente popular. A fama foi consolidada na cultura popular: Snoopy, o personagem dos quadrinhos e da TV que passa seus dias divagando sobre a vida no telhado de sua casinha, é um beagle.

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Mas, ao contrário do Snoopy, os beagles da vida real têm temperamento ativo, o que os faz extremamente difíceis de treinar. Alguns livros classificam seu nível de treinamento como 1, ou seja, o pior numa escala que vai até 5. Porém, como os beagles ganham nota 5 no grau de animosidade com outros cachorros e pessoas, fica claro que se trata de um cão que se dá bem com todos, mas que exige independência.

Para criar um beagle, o dono precisa desenvolver comandos firmes. A raça surgiu na Inglaterra como companheiro de caçadores e, desde o século 14, era usada na caça de lebres. Ele farejava o trajeto das lebres vagarosamente, fazendo com que as caçadas pudessem ser acompanhadas por mulheres e idosos. Em casa, ele está sempre cheio de energia, o que lhe rendeu fama também como cão de guarda.

COONHOUND

Origem / Estados Unidos • Temperamento / amigável • Porte / 53 a 69 cm

Os coonhounds americanos são conhecidos como cães especializados: usam a voz para intimidar guaxinins e gambás e mudam o tom para avisar o caçador que acaba de encurralar uma presa. É como se gritassem: “Aqui”. Perito na caça de pequenos animais, o coondog, como também é chamado, se destaca pela coragem. Não se acovarda diante de ursos e pumas. É considerado um cão americano por excelência.

<strong>Só falta falar.</strong>
Só falta falar. (bauhaus1000/Getty Images)

George Washington, o primeiro presidente dos EUA, teve vários coondogs. O mais popular da raça, o coonhound preto e castanho, desperta um carinho especial nos fazendeiros da costa leste norte-americana. Mas a versão inglesa da raça (foto), igualmente desenvolvida nos EUA, tem adeptos – a diferença está no pelo manchado dos exemplares britânicos. Barulhento, precisa fazer exercícios diariamente e se entedia fácil.

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Por isso, nem tente criá-lo em um apartamento. Tem crescimento acelerado: em três meses, a raça atinge a altura média, entre 53 e 69 cm. Uma das características mais destacadas são as grandes orelhas – nos filhotes elas crescem antes do que as patas, deixando os cãezinhos com um aspecto particularmente simpático.

WEIMARENER

Origem / Alemanha • Temperamento / enérgico • Porte / 56 a 69 cm

Esse cão alemão foi criado nos primórdios do século 19 para caçar animais grandes, como ursos e veados. Retriever (cão que recolhe a presa e a entrega nas mãos do caçador), o weimaraner chama a atenção também pela inteligência.

<strong>Cão modelo: o weimaraner inspirou escultores.</strong>
Cão modelo: o weimaraner inspirou escultores. (Eric Issel/Getty Images)

Especialistas o apelidaram de “cão com cérebro humano”, mas seu grande trunfo é o olfato, um sentido tão forte que, durante a Guerra Fria, foi recrutado pelo exército dos EUA para encontrar restos de mísseis explodidos em campos de testes. O porte aristocrático, o pelo cinza reluzente e os olhos azuis, quando filhotes, e amarelados, quando adultos, o transformou em ator de campanhas publicitárias e modelo de estátuas e monumentos. Um muso.

FOXHOUND

Origem / Grã-Bretanha • Temperamento / amigável • Porte / 58 a 69 cm

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Criado como caçadores de raposas na Grã-Bretanha, o veloz foxhound tem no seu espírito essa vontade incontrolável de perseguir animais – o que pode fazer com que os passeios com ele se tornem verdadeiras aventuras.

<strong>Perseguidor implacável.</strong>
Perseguidor implacável. (dageldog/Getty Images)

Mas consegue conviver em paz em grupo com outros cachorros de caça. Com pessoas, é dócil, mas não é chegado a obedecer comandos.

JINDO

Origem / Coreia do Sul • Temperamento / audaz • Porte / 41 a 58 cm

Patrimônio natural da Coreia do Sul, sua terra natal, a raça se desenvolveu na ilha de Jindo para ser um cão de caça e guarda. Descendente dos primeiros cães lobos que chegaram onde hoje fica a Coreia, sua habilidade como caçador se destaca tanto que ele foi descartado como cão de resgate e de busca porque tinha o hábito de seguir o instinto farejador e se desviava da missão.

<strong>Aqui está sua chance de conhecer o jindo, raro fora da Coreia.</strong>
Aqui está sua chance de conhecer o jindo, raro fora da Coreia. (Dorling Kindersley/Getty Images)

Em 1962, foi oficializado como Tesouro Natural do país. Os sul-coreanos não têm interesse em compartilhar a raça com outros países. É pouco provável ver um jindo fora dos limites coreanos. Mas, em 1988, o mundo inteiro pôde contemplá-lo ao vivo pela televisão: uma matilha da raça marchou na abertura dos Jogos Olímpicos, em Seul.

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PEQUENO MUNSTER-LANDER

Origem / Alemanha • Temperamento / dedicado • Porte / 47 a 55 cm

Mesmo sendo alemão, é a raça favorita dos caçadores americanos. Tem habilidades de caça naturais: sabe, por exemplo, a exata força que deve colocar na mordida para recolher a ave e entregá-la ao caçador sem estraçalhá-la. Afável, pode ser ao mesmo tempo um bom cão de família.

<strong>Uma mordida precisa que não machuca a presa.</strong>
Uma mordida precisa que não machuca a presa. (Marlonneke/Getty Images)

No entanto, caçar é tão natural para o munsterlander que ele pode sair atrás da presa por conta própria se for deixado sozinho em um pátio ou sítio, mesmo não sendo treinado para isso.

FARAÓ HOUND

Origem / Malta • Temperamento / independente • Porte / 53 a 64 cm

Anúbis, o deus da cultura egípcia com cabeça de chacal, lembra esse cão, que está retratado em tumbas do Egito. Registros da dinastia egípcia retratam o faraó hound como um cachorro “cuja face brilha como um deus”. Isso porque a raça fica com as orelhas e o nariz corados cada vez que está excitado com algo.

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<strong>Como um garoto tímido, ficam com as bochechas vermelhas se excitados.</strong>
Como um garoto tímido, ficam com as bochechas vermelhas se excitados. (Marina Maslennikova/Getty Images)

Esse caçador combina graça, poder e velocidade, mas sabe ser calmo dentro de casa. Tem o estranho hábito de comer as próprias fezes, comportamento herdado dos seus ancestrais que usavam o expediente para apagar rastros. É bom mudar isso desde cedo.

BASSET HOUND

Origem / França • Temperamento / gentil • Porte / 33 a 38 cm

Criados para caçar coelhos pelo faro, o basset hound é a mistura do cão de Santo Humberto com o beagle. O olhar melancólico (que lhe rendeu contratos de publicidade para uma famosa marca de sapatos) passa a impressão de tranquilidade, mas as aparências enganam. O volume do latido está entre os mais altos de todas as raças. Quando se aborrece, costuma emitir murmúrios que soam como se estivesse falando de verdade.

<strong>Seus donos garantem que o basset fala.</strong>
Seus donos garantem que o basset fala. (WilleeCole/Getty Images)

Dono das orelhas mais longas do mundo canino, o basset pode não parecer um caçador, mas tem um sistema sofisticado para farejar. As patas curtinhas lhe deixam mais próximo do chão, o que facilita na hora de por seu olfato em ação, enquanto suas enormes orelhas mantêm o cheiro próximo do seu focinho por mais tempo – outro estímulo para continuar a perseguição.

O corpo comprido – tem a maior distância entre as pernas dianteiras e traseiras entre todas as raças – lhe traz graves problemas de coluna. É preciso limpar as orelhas com frequência para evitar infecções.

ENGLISH TOY TERRIER

Origem / Inglaterra • Temperamento / alerta • Porte / 25 a 30 cm

Quando está em posição de alerta, o english toy terrier, também conhecido como manchester terrier, empina suas pequenas orelhas que parecem uma chama de vela, demonstrando uma das mais conhecidas capacidades da raça: a vigilância. Ele é muito vivaz e precisa de vários estímulos mentais e físicos. Recebeu esse nome por ter sido muito popular em Manchester, no noroeste da Inglaterra, onde sua função era matar ratos durante a Revolução Industrial.

<strong>Problema com ratos? Chame o toy terrier.</strong>
Problema com ratos? Chame o toy terrier. (Tracy Morgan/Getty Images)

Na metade do século 19, quando exterminar ratos deixou de ser uma necessidade, eles se tornaram populares por matá-los por esporte. Os ingleses colocavam em disputa dois english toy para ver quem eliminava mais roedores. Um dos campeões, chamado Billy, matava 100 ratos em cinco minutos e meio. A competição era feita em tavernas, onde falta de roedores nunca foi problema.

HARRIER

Origem / Inglaterra • Temperamento / tolerante • Porte / 46 a 56 cm

O harrier fica no meio termo entre o foxhound e o beagle. Mesmo sendo fisicamente muito parecido com os dois, ele é mais brincalhão e extrovertido que o foxhound e bem mais calmo que o beagle. Alguns o classificam como um tipo de beagle, só que com mais habilidades para caçar.

<strong>Dois em um: a raça é uma mistura do foxhound e do beagle.</strong>
Dois em um: a raça é uma mistura do foxhound e do beagle. (Tracy Morgan/Getty Images)

Trata-se de um animal muito antigo: há registros da raça no século 13, na Inglaterra, onde servia para acompanhar desde os ricos, que caçavam montados em cavalos, até os mais humildes, que faziam caçadas a pé.

PERDIGUEIRO PORTUGUÊS

Origem / Portugal • Temperamento / fiel • Porte / 52 a 56 cm

No século 16, este perdigueiro se tornou o melhor companheiro dos escravos de Portugal como uma espécie de ladrão de quatro patas. Na calada da noite, eles soltavam seus cães que, ágeis, surpreendiam perdizes nas terras dos patrões. A prática, porém, foi logo descoberta, e os perdigueiros chegaram a ser declarados uma raça criminosa pelo rei Dom Sebastião I.

<strong>Esse fleumático cão já foi considerado um criminoso.</strong>
Esse fleumático cão já foi considerado um criminoso. (Pedro Monteiro/Getty Images)

No século 19, com a caça já consagrada como esporte, os perdigueiros voltaram a ser cobiçados – agora, pelos ricos. Hoje, é o segundo cão mais popular de Portugal. Além de um caçador versátil e obediente, o perdigueiro cumpre o papel de cão de companhia e se adapta a ambientes menores só para ficar junto a seus donos.

CESKY TERRIER

Origem / República Tcheca • Temperamento / meigo • Porte / 28 a 35,5 cm

Ele parece um schnauzer, mas é bem mais meigo. O mais calmo dos terriers foi desenvolvido pelo caçador Frantisik Horak no século 20. Horak queria um terrier pequeno para caçar em bando nas florestas da Boêmia, na República Tcheca. Em 1949, ele completou o primeiro cruzamento entre um scottish terrier e sealyham terrier, que resultou no cesky.

<strong>Não deixe um cesky sozinho: ele pode acabar com a sua casa.</strong>
Não deixe um cesky sozinho: ele pode acabar com a sua casa. (onetouchspark/Getty Images)

Desde então, a raça tem sido utilizada na caça a raposas, coelhos, patos, faisões e até javalis. Só tem uma fraqueza: não gosta de ficar sozinho ou ser ignorado. Quando isso ocorre, tende a ser destrutivo. Também chamado de terrier tcheco, adora beliscar guloseimas que não são destinadas a cães. Fique atento ao pote de jujubas.

SETTER IRLANDÊS

Origem /  Irlanda • Temperamento / brincalhão • Porte / 64 a 69 cm

Tem ruivo por aí com inveja da brilhante pelagem avermelhada do setter irlandês. Antes chamado de modder rhu (“cão vermelho” em gaélico), ficou famoso ao correr pelos jardins da Casa Branca nos anos 70, quando a família do então presidente norte-americano Richard Nixon o escolheu como cão de estimação. Trata-se de um cachorro espirituoso, um eufemismo para dizer que, na verdade, é um grande bagunceiro.

<strong>A personalidade desse ruivo é tão radiante como sua pelagem.</strong>
A personalidade desse ruivo é tão radiante como sua pelagem. (Erik Lam/Getty Images)

Precisa fazer muitas atividades para gastar sua energia sem fim. É uma raça com uma ótima memória. Por isso, cuidado com os maus hábitos aprendidos pelos filhotes na infância – pode ser tarefa inglória tentar consertá-los na vida adulta. Como caçador, sente o cheiro da presa no ar, aponta o alvo, fica estático e só recolhe o animal depois de abatido.

SPINONE ITALIANO

Origem /  Itália • Temperamento / devotado • Porte / 56 a 67 cm

A origem desse italiano permanece um mistério. Sabe-se apenas que está retratado em pinturas do século 15. Mais comum na região do Piemonte, no norte da Itália, o caçador de “olhos doces, quase humanos”, como dizem os adoradores da raça, é rápido e versátil. Pode apontar a presa, encurralá-la se for preciso ou aprendê-la com a boca quando ordenado. Seu pelo duro permite que ele se embrenhe em locais de difícil acesso. Daí a origem do seu nome: spinone vem de pino, um arbusto espinhoso onde se escondem pequenos animais que são os alvos favoritos do cão.

<strong>Poucos resistem ao olhar quase humano do spinone.</strong>
Poucos resistem ao olhar quase humano do spinone. (Dorling Kindersley/Getty Images)

É fácil de adestrar e extremamente devotado ao seu dono. Mas exige atenção em troca. Apesar do seu olhar tranquilo, pode ser bagunceiro em casa. Faz uma molhaçada ao beber água, sai com a barba pingando e gosta de pular para receber carinho. Não suporta altas temperaturas.

SCHILLER STOVARE

Origem /  Suécia • Temperamento / dócil • Porte / 49 a 61 cm

O fazendeiro sueco Per Schiller era apaixonado por caça (e também por retratar cães em suas pinturas), mas sentia falta de um cachorro ágil, que fosse bom farejador de lebres e raposas, inclusive na neve. No final dos anos 1800, decidiu desenvolver seu próprio cão de caça. Cruzou raças suecas, alemãs, inglesas e suíças e, assim, nasceu o schiller stovare. É possível dizer que a raça nasceu do esforço de uma única pessoa, Schiller, e por isso recebeu o sobrenome do criador após a sua morte.

<strong>O schiller tem o nome do pai, um fazendeiro que criou a raça.</strong>
O schiller tem o nome do pai, um fazendeiro que criou a raça. (Neil Fletcher/Getty Images)

Também conhecido como schiller hound, trata-se de um típico cão de caça: acua a presa sem atacá-la até a chegada do caçador. Faz parte do grupo dos sabujos, como são chamados os cães farejadores. Muito ativos, exigem do dono motivação diária para dar uma volta na quadra ou passar a tarde no parque.

IBIZAN HOUND

Origem /  Espanha • Temperamento / independente • Porte / 66 a 72 cm

A história conta que os ancestrais desse exótico cachorro de olhos claros teriam sido levados pelos fenícios para a paradisíaca ilha de Ibiza, onde ficaram abandonados. Por causa das duras condições da ilha, apenas os melhores exemplares da raça teriam sobrevivido.

<strong>As orelhas eretas fazem o ibizan escutar ruídos 4km distantes.</strong>
As orelhas eretas fazem o ibizan escutar ruídos 4km distantes. (Erik Lam/Getty Images)

Forjado em condições hostis, o ibizan, também conhecido como podenco ibicenco, se tornou uma raça muito resistente. Em alguns países, é usada como cão de resgate – pela audição, consegue escutar barulhos vindos de uma distância de 4 quilômetros. Pode desenvolver alergias graves, especialmente ao chocolate, que pode inclusive matar um mascote da raça.

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