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As regras da atração

As mulheres preferem os homens comportados, mas nem sempre. Os homens querem sexo sem compromisso, quase sempre. Mas o que os dois desejam mesmo é que o parceiro seja seu antibiótico ambulante. Entenda por quê.

Texto: Maurício Horta | Edição de Arte: Estúdio Nono | Design: Andy Faria

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ão podemos escolher quem amamos – mas sabemos muito bem o que nos atrai numa pessoa. E, nesse ponto, homens também são diferentes de mulheres. Foi o que a antropóloga Helen Fisher descobriu naquele estudo sobre apaixonados feito com imagens de ressonância magnética. Ao olhar para fotos de suas amadas, homens tendiam a apresentar uma atividade maior nas partes do cérebro relacionadas com o processamento visual – além da associada à ereção peniana. Ele olha e fica com tesão. Já as mulheres tinham atividade maior nas partes ligadas à motivação, à atenção, ao processamento da emoção e à recuperação de lembranças.

A interpretação de Fisher é de que o homem pode enxergar muitas características físicas femininas que indicarão se ela poderá oferecer e criar bebês; já a mulher não tem como simplesmente enxergar características que indiquem a capacidade de um homem de proteger e prover – para isso ela precisa de dados que armazenou na memória ao longo do convívio com o homem.

Neste texto, investigaremos a origem das características que as pessoas costumam achar atraentes num parceiro: ser diferente da sua família, ter um sistema imunológico complementar ao seu, traços simétricos, características sexuais secundárias exacerbadas em mulheres, aparência saudável, personalidade e valores semelhantes.

O TABU

Um irmão e uma irmã são homem e mulher de idades próximas. Pela letra fria da genética, ter um filho entre eles traria um benefício: a criança carregaria 75% dos genes de cada um dos pais (contra 50% com filhos feitos com alguém sem parentesco), o que nos faz supor que a evolução poderia privilegiar o incesto. Mas não procuramos ter filhos com nossos irmãos nem pais. De jeito nenhum. Isso é repulsivo. E essa repulsa vale para todas as sociedades humanas, o que já é um indício de ser uma adaptação evolutiva. E de fato ela é. O custo de ter um filho com um parente direto é muito maior do que o benefício.

Para entender o porquê, precisamos lembrar como funcionam genes dominantes e recessivos. Nosso DNA está cheio de mutações danosas. Quando o gene mutante danoso é dominante, ele se expressará em seu portador, que ficará incapacitado. Como a busca por parceiros sexuais é feita a partir de sinais de bons genes, o portador terá menos chances de conseguir alguém com quem se reproduzir.

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Seus genes são eliminados pela seleção natural. Isso já não acontece quando o gene mutante é recessivo. Para que a mutação se expresse, é necessário que ela esteja presente no DNA de ambos os pais. Isso é menos provável de acontecer quando uma pessoa procura outra com carga genética bem diferente. Mas, como parentes diretos compartilham metade de nossos genes, o risco de combinar os mesmos recessivos é imensamente maior se tivermos pais ou irmãos como parceiros sexuais.

<strong>Não sentimos atração por nossos irmãos e irmãs. E existem duas explicações para isso: genética e convívio.</strong>
Não sentimos atração por nossos irmãos e irmãs. E existem duas explicações para isso: genética e convívio. (ilbusca/Getty Images)

Ter um filho com maior probabilidade de ser natimorto ou incapacitado é um investimento muito alto e arriscado. Está nesse risco a origem evolutiva da repulsa ao incesto. Casos de relacionamento entre irmãos são raros porque simplesmente não sentimos atração por pessoas com quem crescemos juntos. Nas sociedades caçadoras-coletoras, os parentes viviam sempre muito próximos, e aqueles que se relacionavam com um familiar tinham menos sucesso em levar seus genes para frente.

Dessa condição, foi selecionado o seguinte comportamento: você sentirá atração por desconhecidos. Mistério e novidade são sexy. Rotina, não. Mesmo que não vivamos mais em grupos pequenos e estáveis como acontecia com nossos ancestrais, essa estratégia continua a funcionar. Quando uma criança é adotada ainda bebê, ela também não se interessará sexualmente pelos membros de sua família de criação – ainda que não compartilhe seus genes. A receita do desinteresse não está no laço sanguíneo, mas na proximidade durante os seis primeiros anos de vida.

A QUÍMICA DO CASAL

Seja uma formiga, seja um elefante, animais se comunicam por meio de feromônios – pequenas moléculas liberadas por um indivíduo para disparar um comportamento em outro indivíduo. Existem vários tipos dessas substâncias comunicativas – os que indicam sexo, status reprodutivo e idade, os que incitam a atração sexual ou a reação de luta ou fuga.

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Mas nós somos uma exceção. Não está provado se somos capazes de influenciar o comportamento de nossos iguais por substâncias desse tipo. No lugar de cheiro, usamos palavras e gestos. Mesmo assim, cientistas procuram elementos responsáveis por aquele tipo de atração que não somos capazes de explicar.

Essas substâncias são as proteínas expressas pelo complexo principal de histocompatibilidade (MHC, da sigla em inglês). Bom, esse fenômeno é um tanto complicado, então precisamos seguir passo a passo para entendê-lo.

Vamos partir do seguinte pressuposto: quanto mais diferente for o sistema imunológico de um parceiro sexual em relação ao nosso, mais diverso será o de nossos filhos. Isso é extremamente importante para a garantia da sobrevivência deles, pois agentes externos nocivos estão em mutação contínua. Com um sistema imunológico diferente, nossos filhos poderão se proteger melhor de novos agentes infecciosos.

Vamos agora ao segundo passo. Nossas células precisam de algo que identifique substâncias que não deveriam estar onde estão, e que sinalizem para nosso sistema imunológico essa anormalidade para que ele possa agir. Esse reconhecimento é feito por “proteínas-bandeira” expressas na membrana de nossas células. Se essas proteínas reconhecerem que uma bactéria ou célula infectada por vírus não deveria estar lá, elas avisam o sistema imunológico para que matem esse invasor.

<strong>Cada pessoa tem uma identidade imunológica própria. Com o olfato, nos sentimos atraídos pelas que são diferentes das nossas.</strong>
Cada pessoa tem uma identidade imunológica própria. Com o olfato, nos sentimos atraídos pelas que são diferentes das nossas. (clu/Getty Images)
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O grupo de genes responsável pela codificação dessas proteínas é o já mencionado MHC. Isso significa que quanto mais diverso for o MHC de uma pessoa, mais diversas serão essas proteínas. Disso podemos concluir também que, quanto mais diferente for o MHC de uma pessoa para outra, melhores parceiros sexuais serão – pelo menos do ponto de vista imunológico.

É de se esperar que tenhamos nos adaptado com a capacidade de perceber se uma pessoa tem um MHC parecido ou não. Mas como isso seria possível? É simples: pelo olfato.

As proteínas-bandeira codificadas pelo MHC se soltam das membranas das células, o que permite que possamos percebê-las pelo cheiro e também pelo sabor da saliva. Como o MHC é extremamente variável, cada pessoa tem uma espécie de identidade imunológica (e olfativa) própria. Pessoas com essa identidade bastante diferente da nossa tendem a ser percebidas por nós como mais atraentes – independentemente dos padrões de beleza da época.

VISUAL HARMÔNICO

Maravilha, então sentimos tesão pelas proteínas desprendidas pelas células de pessoas com sistema imunológico diferente do nosso. Mas para nós, humanos, o visual conta muito. E quanto mais simétricos e comuns forem os traços de uma pessoa, mais agradáveis serão para nosso cérebro. Essa simetria não é indispensável e, se observarmos bem, perceberemos que ela tem suas falhas.

É comum mulheres terem mamilos vesgos, homens terem um testículo mais baixo do que o outro, um olho um pouco mais fechado… Ainda assim, em várias espécies, a simetria serve como sinal de saúde e interfere na escolha de parceiros sexuais. Isso porque ela pode indicar algum defeito de desenvolvimento antes e depois do nascimento, causado por doenças, toxinas ou altos níveis de estresse.

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O que acontece: a qualidade e a quantidade de nutrientes passados da mãe ao feto podem variar bastante. A deficiência de vitamina B, por exemplo, diminui a produção de DNA e pode provocar mudanças no código genético do indivíduo. Isso faz com que os “tijolos” para construir o corpo não parem no lugar certo na hora certa.

Uma criança que cresce com doenças crônicas pode ter seu desenvolvimento prejudicado – assim como sua simetria. Podemos, então, entender por que um rosto é bonito. Mas o que dizer de um rosto extremamente bonito?

GISELES BÜNDCHENS

Vamos propor uma hipótese. Se a função do sexo é procriar, a atração sexual pode ter evoluído de forma a tornar visualmente mais desejáveis os indivíduos mais aptos à procriação. Se mulheres desenvolvem quadris e seios para dar à luz e amamentar seus filhos, seria natural que as curvas femininas fossem percebidas como sensuais.

Só que essa explicação não basta quando vamos além das curvas do corpo. Por que certos traços do rosto são lindos? Cabe aqui mais uma hipótese: a de que, quanto menos se parecer com um homem, mais bonita será a mulher. Ela se tornará mais linda quanto menos características masculinas – e mais femininas – tiver.

Quando chegamos à adolescência, nossos corpos começam a se transformar sob a influência dos hormônios sexuais. A testosterona interfere no crescimento ósseo. No homem, a testa se projeta na altura das sobrancelhas de forma mais acentuada, a linha que liga as maçãs passando pelo nariz também se expande e o maxilar se alarga.

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<strong>Homens podem desejar ter traços masculinos exagerados. Mas é para mostrar aos rivais que lhes são superiores.</strong>
Homens podem desejar ter traços masculinos exagerados. Mas é para mostrar aos rivais que lhes são superiores. (bauhaus1000/Getty Images)

Já a mulher tem uma quantidade maior de estrogênio, que impede todo esse crescimento ósseo. Por isso, ela mantém traços do rosto infantil – sobrancelhas e maxilar pouco proeminentes e com curvas suaves, lábios grossos, nariz pequeno e olhos grandes em relação ao restante do rosto. Traços masculinizados nelas indicariam muita testosterona no sangue, o que interfere na ovulação e aumenta a dificuldade de engravidar. É o que acontece, por exemplo, com a síndrome do ovário policístico.

A juventude em mulheres também é um parâmetro de atração física. Segundo a pesquisa de David Buss, homens em diversas culturas querem em média uma noiva 2,66 anos mais nova, e mulheres, um noivo 3,42 anos mais velho. A razão evolutiva é simples: mulheres jovens que ainda não tiveram filhos têm uma longa vida reprodutiva pela frente, e não carregam bebês de outros homens.

Mas, nas sociedades de hoje em dia, o desejo por mulheres muito mais novas pode ser menos importante. Isso porque, na média, todas as mulheres têm menos bebês, são expostas a menos doenças, alimentam-se muito melhor e enfrentam menos eventos traumáticos, como estupros e guerras tribais. Mesmo assim, mulheres correm atrás do tempo, alimentando uma indústria de cosméticos e de cirurgia plástica para cuidar de suas peles e demais sinais da idade.

Essa preocupação das mulheres com sua beleza não as transformaria em meros objetos dos homens? Não é o que pensa o psicólogo Steven Pinker. “Ao longo da história, os críticos da beleza têm sido homens poderosos, líderes religiosos, às vezes mulheres mais velhas e médicos. As entusiastas são as próprias mulheres”, diz em Como a Mente Funciona.

A esta altura, você pode se perguntar se a percepção da beleza não seria influenciada pela cultura. De fato, convivemos com pessoas que dizem o que é bonito e o que é feio. Mas um corte de cabelo diferente, piercings, tatuagens, dreadlocks, alargadores de lóbulo de orelha e outras alterações e acessórios no corpo indicam apenas quão rica, bem relacionada e na moda é a pessoa. Não dizem respeito ao que realmente conta para a atração sexual: a saúde. Dentes tortos ou ausentes, deformidades físicas, pele enrugada ou manchada, cabelos ralos – tudo isso é visto como ponto negativo na escala de atração.

PARA A CASA OU PARA A CAMA?

Se a percepção da beleza da mulher leva em conta o quão femininos são seus traços, tudo levaria a crer que um perfil extremamente masculino seria valorizado em homens. Mas foi aí que o professor David Perrett, especialista em reconhecimento facial da Universidade St. Andrews, na Escócia, teve uma surpresa em suas pesquisas. Homens podem até desejar ter traços masculinos meio exagerados, pois eles indicam superioridade física em relação aos demais.

Mas Perrett observou que, ao mostrar conjuntos de três imagens de homens – uma sem retoques, outra com traços masculinizados e outra com traços ligeiramente afeminados –, mulheres de diversas culturas preferiram os afeminados. Para elas, as fotografias masculinizadas pareciam mostrar homens menos emotivos, menos honestos, menos cooperativos e menos aptos a ser bons pais.

A razão para elas não procurarem garanhões para se casar não é nenhum segredo. É só lembrarmos o que a mulher da savana procurava em seu parceiro nos tempos da caça e coleta. O que ela disputou ao longo da evolução com outras mulheres não eram reprodutores (cujas características desejáveis são visuais), e sim provedores (com aspectos desejáveis observados a partir de ações espalhadas no tempo). Isso conta muito na forma como a mulher percebe o homem.

Para começar, a aparência do parceiro não é tão importante – tanto que, ao ver imagens de seu parceiro romântico, a mulher ativa menos as partes de processamento visual no cérebro do que o homem. Afinal, o ideal de provedor não era exatamente um caçador de queixo largo, testa projetada e músculos definidos, mas um companheiro fiel e solícito. Entre força e comprometimento, o que contava era o comprometimento.

Pelo menos na maior parte do tempo. Mulheres são de fase. Quando atingem o auge do período fértil, elas tendem a mudar de preferência. Homens com traços fortemente masculinos passam a ser mais desejáveis. Quando chega a hora de escolher os genes que se combinarão com os seus para ter filhos, o bruto de rosto quadrado, comportamento assertivo e voz grossa se torna sexy.

Ou seja, faz sentido do ponto de vista biológico que mulheres procurem um bom moço para viver, mas que, no momento em que estão mais férteis, fantasiem com um garanhão, que tem maior probabilidade de produzir filhos fortes e saudáveis.

ALMA GÊMEA OU CARA-METADE?

Saiamos agora do físico e vamos aos hábitos e personalidade. Será que procuramos alguém igual a nós, ou opostos realmente se atraem? Psicólogos tentam descobrir isso desde a década de 1980 em dezenas de pesquisas com centenas a milhares de casais. E até hoje não temos uma resposta convincente. Não há provas de que a coincidência de certas características seja resultado de uma busca ativa por uma alma gêmea, ou se acontece simplesmente porque essas características são bem comuns no meio a que uma pessoa pertence.

Digamos que evangélicos procurem também parceiros evangélicos – ou que seus namoros com pessoas de outra crença ou sem crença nunca tenham dado certo a ponto de chegarem ao casamento. Aí, teremos uma preferência de fato. Mas podemos considerar também que evangélicos tenham mais contato social com seus iguais, seja pelas amizades da família, pelo bairro onde moram ou pelas pessoas que conheceram na igreja.

<strong>Em várias espécies, a simetria serve como sinal de saúde. E assim desperta desejo sexual. Pessoas lindas têm traços mais simétricos.</strong>
Em várias espécies, a simetria serve como sinal de saúde. E assim desperta desejo sexual. Pessoas lindas têm traços mais simétricos. (Grafissimo/Getty Images)

Vamos para outras características. Escolaridade, inteligência e valores contam bem menos do que política e religião. Mas ainda contam. Já traços de personalidade têm uma correlação muito pequena ou nenhuma. Você pode conviver com muitas pessoas de idade, status socioeconômico, religião e nível educacional parecidos. Mas nas suas panelinhas haverá provavelmente pessoas muito diferentes nos cinco grandes traços de personalidade analisados por psicólogos: extroversão, amabilidade, meticulosidade, abertura para o novo e estabilidade emocional.

Ou seja, nossa alma gêmea não parece ser tão definida assim pela semelhança de sua alma. Talvez a questão esteja toda posta de forma errada. A personalidade influi na felicidade? Sim. Uma pessoa tende a ser mais feliz quanto mais altos forem os níveis das cinco dimensões da personalidade. E esse bem-estar é contagiante.

Como descobriu um estudo da psicóloga Portia Dyrenforth, da Hobart and William Smith Colleges, de Nova York, cônjuges de pessoas afáveis, cuidadosas e emocionalmente estáveis também são mais felizes no relacionamento. Em vez de procurar alguém parecido com você, busque quem leve o seu café na cama com um sorriso.

O PARCEIRO IDEAL

A pessoa não precisa ter gostos parecidos com os seus. Um estudo americano com 11 mil casais mostrou que é mais feliz no relacionamento quem tem cônjuge com estes cinco grandes traços de personalidade.

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CHEIRO DE AMOR

Nosso olfato consegue identificar uma característica altamente desejável nos nossos parceiros sexuais: um sistema imunológico diferente.

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Para que nossos filhos tenham uma propensão menor a doenças e deficiências, é desejável que o casal una identidades imunológicas diferentes, deixando ao seu herdeiro um sistema de defesa mais diverso e completo. Mas como escolher o companheiro ideal para gerar descendentes mais saudáveis? A gente nem percebe, mas já faz isso. Usando o nariz.

Um estudo de 1995, feito pelo biólogo suíço Claus Wedekind, provou esse superpoder do olfato num famoso experimento com camisetas usadas em estudantes universitários. Primeiro, Wedekind e sua equipe mediram os sistemas imunológicos dos participantes. Depois, pediram que ficassem alguns dias sem consumir nada com cheiro. Alho, curry, cigarro, desodorante, perfume… tudo proibido. Então, os voluntários dormiram vestindo uma camiseta, devolvida aos pesquisadores no dia seguinte.

As camisetas foram alinhadas para que novos participantes fossem dar uma cheirada nelas. O resultado foi que eles preferiram as roupas usadas por quem tinha um sistema imunológico diferente. Já o odor das vestidas por quem tinha sistema imunológico parecido foi considerado desagradável.

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