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Os 10 melhores filmes sobre traumas de guerra

Produções que revelam as cicatrizes físicas e psicológicas da luta.

Texto: Alexandre Carvalho | Design: Andy Faria | Imagens: Divulgação

O diretor John Huston se juntou às Forças Armadas com a missão de fazer documentários na II Guerra Mundial. Seu último filme no período, Let There Be Light (“faça-se a luz”, de 1946), exibe o tratamento psiquiátrico de veteranos – militares que voltaram com uma série de perturbações, como depressão e síndrome do pânico. Sem saber, Huston revelava um distúrbio psíquico comum entre soldados, que só ganhou nome nos anos 1970: transtorno do estresse pós-traumático.

O Exército considerou má propaganda – e o filme ficou proibido por 40 anos. Mas foi tapar o sol com a peneira. O drama de ex-combatentes com sequelas mentais – e físicas – teve seu ápice nas telas ente os anos 1970 e 1990, nos filmes sobre veteranos do Vietnã. E ainda é um dos grandes temas do cinema de guerra… de qualquer guerra.

10. "Tartarugas Podem Voar" (2004), de Bahman Ghobadi

Honra ao mérito: tem meninos amadurecendo à força (bruta) diante da guerra.

Um soco de quebrar o nariz. Essa é a sensação provocada por este filme – premiado no Festival de Berlim e na Mostra de São Paulo. A história trata da situação de órfãos num campo de refugiados, na iminência da invasão americana no Iraque. O protagonista é o adolescente Satélite, que recebe esse nome pelo trabalho de instalar parabólicas. Mas ele também tem uma ocupação insalubre: encontrar minas desativadas para vender no mercado.

O título do filme é uma referência à explosão dessas minas – que têm o formato parecido com a carapaça de uma tartaruga. Satélite é o líder entre os garotos caçadores de minas – e também chama a atenção dos adultos com seus supostos conhecimentos de inglês. Os curdos pedem que ele traduza o que Bush pai fala na CNN a respeito da guerra que se aproxima, e o menino inventa: o presidente dos EUA está dizendo que vai chover. Ninguém acredita, mas ele se sai com uma explicação. Falar do clima seria um código relacionado à invasão – talvez uma ironia do roteiro com o nome da operação “Tempestade no Deserto”.

Embora a vida desses moleques esteja sempre em risco, a rotina tem sua graça, com as manipulações de Satélite e a esperança de que os americanos sejam sua redenção. Mas a trama ganha tintas de tragédia quando o garoto se apaixona pela adolescente Agrin. Embora seja só uma menina, ela já tem grandes responsabilidades: cuida do irmão mutilado, que não tem as mãos, e de uma criancinha cega. Agrin, sempre que pode, tenta abandonar essa criança. Mas a atitude hedionda tem um motivo, ainda mais aterrorizante: a jovem engravidou ao ser estuprada por um grupo de soldados. Lembrança perene do que ela considera uma desonra.

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9. "Os Amantes de Maria" (1984), de Andrey Konchalovsky

Honra ao mérito: mostra como a guerra pode ser brochante.

Só o que fez Ivan (John Savage) resistir aos tormentos de uma prisão japonesa, na 2ª Guerra, foi a lembrança de sua namorada: a bela Maria (Nastassja Kinski). Quando ele volta para Pittsburgh, nada mais natural que os dois se casarem. Mas algo não vai bem com a cabeça do soldado. E isso tem reflexos na cama – para desespero de sua (ainda) virgem esposa.

8. "Brinquedo Proibido" (1952), de René Clément

Honra ao mérito: emociona com crianças sendo criativas – e mórbidas – para suportar a guerra.

Um estudo de 2015 da Universidade de Ambar, no Iraque, revelou que uma em cada três crianças que vivem em zonas de guerra desenvolve algum tipo de transtorno do estresse pós-traumático. E os sintomas psicopatológicos podem se expressar em comportamentos fora do comum.

Talvez isso explique a estranha mania da francesinha Paulette, de só 5 anos. Após assistir à morte da mãe, do pai e até do seu cachorrinho durante um ataque aéreo alemão, na 2ª Guerra Mundial, a menina é adotada por uma família de camponeses. Quando se junta a Michel, o caçula da família, a órfã cria um universo lúdico que reflete, repetidamente, as mortes que ela presenciou. As duas crianças passam a recolher animais e insetos mortos e fazem verdadeiros rituais fúnebres – com toda a solenidade de enterros de verdade. O enterro que seus pais, largados mortos na estrada, não tiveram.

Este filme cativante de René Clément ganhou o Oscar de filme estrangeiro com a fórmula irresistível de mostrar os horrores da guerra pelos olhos da infância. Mas emociona sem cair na pieguice. E se prepare para dar risada com as artimanhas do pequeno Michel para roubar cruzes. Ele sempre dá um jeito de surrupiá-las – do altar da igreja, de um carro funerário… Tudo para que não falte nada ao ritual triste de sua brincadeira secreta.

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7. "A Outra Face da Violência" (1977), de John Flynn

Honra ao mérito: é a melhor história de vingança de um veterano do Vietnã.

Após aos sendo torturado numa prisão vietnamita, o major Rane (William Devane) vê sua vida em cacos quando volta para o Texas. Sua esposa está de caso com um policial, seu filho mal o reconhece e, como desgraça pouca é bobagem, ladrões assassinam sua família e esmigalham sua mão direita no triturador de lixo. Mas quem sobreviveu à prisão em Hanói aguenta qualquer coisa. E Rane prepara uma vingança sangrenta. Do mesmo roteirista de Taxi Driver.

6. "Nascido em 4 de Julho" (1989), de Oliver Stone

Honra ao mérito: traz a história real de um herói de guerra que vira ativista – contra a guerra.

“Não pergunte o que seu país pode fazer por você, pergunte o que você pode fazer pelo seu país.” Foi essa frase de efeito de Kennedy que estimulou Ron Kovic a se alistar para a Guerra do Vietnã. E ele levou a mensagem do presidente às últimas consequências.

Após participar de 22 patrulhas em território inimigo, Kovic foi mandado para casa – o Exército entendeu que ele já tinha feito sua parte. Mas o jovem quis voltar. Um equívoco que sairia caro demais. A segunda temporada do soldado no Vietnã foi uma sequência de tragédias. Em 1968, fugindo de uma emboscada, ele atirou acidentalmente num fuzileiro naval do próprio pelotão – matou o colega. Três meses depois, ele é que levaria um tiro. A bala provocou uma lesão na medula que o paralisou do peito para baixo. Ron Kovic voltou aos EUA como herói de guerra, mas numa cadeira de rodas.

Seu livro com as memórias desse período virou filme que rendeu a primeira atuação de Tom Cruise num drama pesado. Nascido em 4 de Julho mostra também a tomada de consciência do personagem quanto à insensatez daquele conflito – o que promoveu outra virada em sua vida. A partir de 1970, o veterano se tornou ativista e foi preso 12 vezes por protestar contra a ação militar dos EUA no Vietnã. E assim virou um dos maiores símbolos antiguerra da história americana.

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5. "Amargo Regresso" (1978), de Hal Asby

Honra ao mérito: formou um dos casais mais charmosos do cinema - um veterano de guerra e uma socialite.

Duas vidas transformadas pelo Vietnã. A mudança mais óbvia é de Luke (Jon Voight), que volta da Ásia paralítico e vira um hippie cheio de raiva e frustração. Seu humor só melhora quando ele se envolve com Sally (Jane Fonda). Esposa dondoca de um militar que partiu para a guerra, ela passa pelo limbo de uma existência que girava em torno do marido. E, nessa crise de identidade, vira enfermeira voluntária no hospital de veteranos onde está Luke. Esses dois vazios vão se juntar, para o bem do cinema.

4. "Johnny Vai à Guerra" (1971), de Dalton Trumbo

Honra ao mérito: inspirou um dos maiores sucessos do Metallica.

Este foi o único filme dirigido por Dalton Trumbo, roteirista que entendia de trauma e frustração. Autor de scripts para produções de sucesso (Spartacus, Papillon), Trumbo entrou para a lista negra de Hollywood nos anos 1940 por ter se recusado a delatar colegas comunistas diante de uma comissão de inquérito. Para driblar o desemprego, continuou escrevendo sob pseudônimo ou colocando conhecidos para assinar por ele. Ganhou o Oscar de roteiro por A Princesa e o Plebeu (1953) e Arenas Sangrentas (1956), mas não pôde ir receber.

Johnny Vai à Guerra é baseado no livro escrito pelo próprio Trumbo – e cuja mensagem antibelicista pode ter contribuído para sua fama de traidor da pátria. Um soldado volta da 1a Guerra num estado pior que a morte: perdeu os braços e as pernas, e ainda teve a face estraçalhada. Não pode se mover, falar, ouvir, enxergar nada. Mas ele está vivo. E raciocina. As cenas alternam a voz em off dos pensamentos atormentados de Joe Bonham (Timothy Bottoms) em meio aos médicos e flashbacks da juventude do rapaz, antes e durante a guerra. Repare: cenas do filme fazem parte do clipe de “One”, do Metallica – a tragédia de Johnny foi inspiração para uma das canções preferidas dos fãs.

3. "Os Melhores Anos de Nossas Vidas"

Honra ao mérito: é o mais humano – e realista – dos dramas de guerra.

William Wyler foi para a 2a Guerra fazer documentários que exaltassem a participação dos EUA. E esteve em combate na Europa a bordo de um avião B-17. O filme resultante desse registro, The Memphis Belle, fez enorme sucesso, e Wyler recebeu outras encomendas. Numa das missões, viajou num B-25, que extrapolava os limites de decibéis, e ficou surdo. De volta a Hollywood, ele fez questão de que seu primeiro filme pós-guerra fosse a experiência dos soldados que voltam para casa com cicatrizes da luta – físicas e psicológicas.

Os Melhores Anos de Nossas Vidas conta as dificuldades de adaptação de três veteranos que ficam amigos. Fred era o militar de mais alta patente do trio, mas, como civil, é só um atendente de lanchonete. Já Al não consegue mais encarar a família sem encher a cara. Porém o drama maior é o de Homer: o jovem perdeu as mãos na Marinha e agora tem de se virar com ganchos. O realismo de Wyler é tão pungente que o filme levou sete estatuetas do Oscar, incluindo melhor filme.

2. "O Franco Atirador"

Honra ao mérito: popularizou a roleta-russa na cultura pop.

É uma mistura festiva de caça nas montanhas, bebedeira e uma celebração de casamento que marca a primeira parte do filme – que se divide em três seções. A festa também comemora a despedida dos amigos que vão partir para o Vietnã: Michael (Robert De Niro), Nick (Christopher Walken) e o noivo, Steven (John Savage). A segunda parte já acontece na Ásia, onde eles viram prisioneiros e são obrigados a praticar roleta-russa – atirar contra a própria cabeça com um revólver que só tem uma bala no tambor. Uma experiência que marca profundamente a psique dos três. Michael (tinha de ser o De Niro) até consegue reverter a situação e conduzir seus amigos para a fuga. Mas o dano está feito. Na terceira parte, Steven se recusa a voltar para a noiva porque teve as pernas amputadas. E Nick enlouquece – resolve ficar no Vietnã, participando de clubes de roleta-russa. Cabe a Michael a tarefa de reunir o antigo trio. Como se fosse possível.

Apesar de ter sido uma das primeiras grandes produções a tratar do Vietnã e levado o Oscar, este longa não foi unanimidade. Por retratar vietnamitas como sádicos, O Franco Atirador foi acusado de racista. Mas essa é uma visão simplista. Primeiro porque, até que surgisse uma onda de “filmes do Vietnã”, a benevolência com o outro lado era coisa rara (vide a quantidade de soldados alemães psicopatas em Hollywood.). Em segundo lugar porque neste drama – a respeito do fim da inocência quanto ao Vietnã –, a maior parte das bravatas cegas e do colapso humano vem do lado ocidental.

1. "Rambo: Programado para Matar"

Honra ao mérito: o transtorno de um soldado na vida civil cria um ícone do cinema.

Talvez não dê para levar a sério as sequências que este filme teve – muito mais centradas nas lutas, tiros e explosões do que em contar uma boa história. Mas o primeiro “Rambo” tem tanto drama quanto ação. E não é pouco drama. Logo nas primeiras cenas vemos o herói de guerra John Rambo (Sylvester Stallone) descobrir que um antigo companheiro da época do Vietnã morreu de câncer, por exposição ao agente laranja durante a guerra. (Esse mix de herbicidas foi usado pelos Estados Unidos no conflito como “desfolhante”, a pretexto de destruir as selvas onde os vietcongues se escondiam. Mas acabou matando ou deixando doentes tanto vietnamitas quanto os próprios americanos.) Devastado com a notícia, Rambo sai caminhando sem rumo, deprimido. Mas bastam alguns minutos para ficar claro que o distúrbio mental do personagem vai além da depressão.

David Morrell, autor do livro no qual o filme foi baseado, afirmou que Rambo é a personificação de uma série de sintomas de estresse pós-traumático – um transtorno que ocorre quando a pessoa é vítima ou testemunha de atos violentos. E de fato veremos no ex-soldado distanciamento emocional, sensação de vazio e sentimento de impotência – ele verbaliza para o coronel Trautman, seu antigo comandante, que não consegue se adaptar à vida civil (“Antes eu podia pilotar um helicóptero, dirigir um tanque, era responsável por equipamentos de milhões de dólares, e aqui eu não consigo nem emprego de manobrista!”). Mas o sintoma que mais chama atenção no filme são as reexperiências traumáticas: quando o indivíduo tem flashbacks que o fazem reviver o episódio sofrido. Como se estivesse acontecendo de novo.

Pois são justamente esses flashbacks que vão acionar o lado máquina mortífera do veterano. Preso injustamente por um xerife de uma cidadezinha que implica com ele (Brian Dennehy), acusado de vadiagem, Rambo é provocado e agredido por um grupo de policiais na delegacia. E a violência o faz reviver as torturas que sofreu no Vietnã. Para azar da polícia. Sentindo-se acuado, Rambo tem um surto, dá uma surra nos guardas e foge para a floresta. E aí começa a perseguição que vai eternizar o perfil desse herói na cultura pop, com sua faca estilizada (feita especialmente para o filme), a bandana na testa, habilidades de escoteiro e um incrível instinto de sobrevivência.

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Ficamos sabendo, então, que Rambo era um Boina Verde: membro de uma força de elite do Exército americano especializada em “guerra não convencional”, de combate a ações de guerrilha – como atuava o inimigo na selva vietnamita. Ou seja, a floresta é seu território – o que deixa a polícia em desvantagem. Quando Trautman tenta dissuadir o xerife de continuar a perseguição, ele coloca caça e caçador em seus devidos lugares: “Eu acho que você não entendeu. Eu não vim para salvar o Rambo de vocês. Eu vim para salvar vocês dele”.

Há no personagem uma semelhança com o monstro de Frankenstein. “Criado” pelo coronel Trautman, que o recrutou e treinou para ser um instrumento letal de guerra, Rambo agora está à solta na sociedade. Busca aceitação, quer se integrar, mas os civis não sabem lidar com ele. E o comportamento civil também não constava do seu treinamento. “Os civis não são amigáveis”, ele conclui – numa das poucas vezes em que abre a boca.

Sim, Rambo é um filme de ação. E as cenas que entraram para a iconografia do cinema mostram um super-herói que costura uma ferida grande no próprio braço, joga-se da altura de um penhasco – sem quebrar nenhum membro do corpo – e tira um helicóptero de ação com uma pedrada. Mas o paradoxo do personagem, um Hércules destruído por dentro, dá à estreia de John Rambo nas telas uma complexidade que fez falta às suas sequências. E que ajudou a tornar este filme um clássico moderno.

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Documentário

Produção da Netflix mostra o heroísmo - e os traumas - de diretores de Hollywood que foram para a guerra.

O melhor registro da interação entre Hollywood e a 2a Guerra Mundial virou um documentário impressionante da Netflix, dividido em três episódios no serviço de streaming. Imperdível. Cinco cineastas atuais (incluindo Francis Ford Coppola, de O Poderoso Chefão, e Steven Spielberg) contam como foi a participação voluntária de outros cinco diretores da velha guarda nos esforços de propaganda dos EUA no conflito: John Huston, William Wyler, John Ford, Frank Capra e George Stevens – artistas que nunca mais foram os mesmos após suas experiências como testemunhas de alguns dos momentos mais marcantes e terríveis da guerra. Descobrimos, por exemplo, que Ford esteve no desembarque da Normandia, filmando a carnificina do Dia-D. E o que viu lhe marcou tanto que o diretor de Rastros de Ódio passou os três dias seguintes bebendo sem parar – incapaz de encarar sóbrio as próprias lembranças.

Huston transformou um hospital psiquiátrico em locação cinematográfica, assistindo em primeira mão ao desequilíbrio mental que o combate é capaz de provocar. Já George Stevens, até então famoso pelas comédias românticas, foi um dos primeiros a descobrir, em Dachau, que os supostos campos de prisioneiros dos nazistas eram, na verdade, campos de extermínio. Suas filmagens dos cadáveres empilhados e das câmaras de gás foram usadas como prova no julgamento dos oficiais de Hitler em Nuremberg. E Stevens nunca mais conseguiu fazer uma comédia.

3 filmes sobre guerras civis

Não são só países que arrumam encrenca uns com os outros. Gente da mesma terra também pega em armas contra os conterrâneos.

1. Por Quem Os Sinos Dobram

Sam Wood, 1943

Baseado no romance de Ernest Hemingway, que foi para a Guerra Civil Espanhola como jornalista, o foco aqui é num americano (Gary Cooper) perito em explosivos, que defende o lado dos progressistas contra o fascismo do general franco. Enquanto espera o dia ideal para explodir uma ponte, o gringo namora uma espanhola (Ingrid Bergman).

2. Tempo De Glória

Edward Zwick, 1989

Numa guerra em que o que estava em jogo era a escravidão, a união formou um regimento composto apenas por negros. Quase só por negros: o comando era branco, assumido pelo coronel Shaw (Matthew Broderick). E esse grupo não vai ter moleza. Seu primeiro e único combate é praticamente uma missão suicida.

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3. Terra De Ninguém

Danis Tanovic, 2001

Nesta comédia situada na Guerra da Bósnia, dois inimigos feridos vão parar na mesma trincheira e têm de superar suas hostilidades e cooperar para que não virem alvo de seus Exércitos. Para piorar a situação, outro bósnio cai sobre uma mina – e qualquer movimento pode mandar tudo pelos ares. Oscar de melhor filme estrangeiro.

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