Em 1900, um brasileiro recém-nascido podia esperar uma existência de 35 anos, em média. Hoje essa expectativa está em 63 anos, para os homens, e 70, para as mulheres. O salto espetacular da longevidade tem como principal causa o avanço da Medicina nos últimos cem anos. Quando o século comecou, a doença mais temida era a tuberculose. Graças aos antibióticos, esse mal – que já foi tido como uma forma romântica de morrer – pode ser facilmente curado. A sífilis, a lepra e a paralisia infantil já não assustam ninguém.
A varíola, sinônimo de horror desde a Antigüidade, foi erradicada tão completamente que seus últimos vírus estão guardados em cofres, como uma relíquia preciosa. Neste fascículo, a SUPER mostra um pouco da fascinante história da Medicina no século XX. Essa é uma trajetória vitoriosa. Prova disso é que, hoje, a ênfase dos médicos já não é tanto a luta contra a morte, e sim a busca de manter os indivíduos saudáveis pelo máximo tempo possível.