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Blog espacial

A iraniana Anousheh Ansari pagou US$ 20 milhões para ir à Estação Espacial Internacional em setembro. E fez o primeiro blog extraterrestre da história. Veja o que saiu de melhor lá

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h24 - Publicado em 31 out 2006, 22h00

Luciana Farnesi

GRAVIDADE ZERO

“Seu amigo está comendo chocolate e você pede um pouco. Ele joga o pedaço, que vem flutuando pra sua boca… (crianças, não tentem isso sob gravidade). No espaço, é ok brincar com comida. Todos os astronautas fazem isso… E Deus inventou o Velcro pra manter as coisas no lugar quando não há gravidade. Tudo aqui tem Velcro, até sua calça. Eu achava que as coisas estariam seguras se eu guardasse no bolso e fechasse o zíper. Mas é só você abrir pra tirar alguma coisa e lá vêm as outras voando… Shhhh! Não conte pra ninguém, mas eu já perdi umas coisinhas, tipo meu gloss.”

ÁGUA

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“Na hora de escovar os dentes, não dá pra enxaguara boca e cuspir: você engole a pasta. Os astronautas chamam isso de efeito menta. Mas a melhor experiência é lavar o cabelo. Você faz uma bolha de água em cima da cabeça, e então, BEM devagar, lava o cabelo. Com um movimento errado, bolhinhas de água flutuam pra todo lado. Agora sei por que as pessoas têm corte de cabelo curto no espaço. A água aqui é valiosa, claro. Então ela é reciclada, e isso inclui o suor das roupas. Um astronauta me disse: ‘Nós somos muito próximos, como irmãos e irmãs. É uma coisa sem igual: um bebe o suor do outro’.”

DOR DE CABEÇA

“Acordei empolgada e voei de cabeça para baixo até o módulo inferior, girei e flutuei de volta para o compartimento habitacional. E aí vi que isso não foi uma boa idéia: senti meus órgãos dançando chachachá… E eu tinha mais dois sintomas de viagem espacial. Um era dor nas costas. Basicamente, sua espinha se estica e você fica mais alta. Fiquei feliz de estar mais alta, mas a dor não era legal. Outro sintoma era dor de cabeça. Como não tem gravidade pra ajudar o sangue a chegar aos pés, ele se acumula na cabeça, e o rosto fica inchado e vermelho. É como plantar bananeira por muito tempo.”

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VIDA DE MORCEGO

“Quando a nave entra em órbita para ir até a estação espacial [numa viagem de 3 dias], ela gira sem parar. Me disseram que eu me sentiria melhor se pendurasse meu saco de dormir no teto do compartimento habitacional. Desse jeito eu sentiria menos o efeito giratório. Segui a instrução, pendurei meu saco de dormir de cabeça para baixo e escorreguei pra dentro dele. Tirei uma foto mental de como parecia estar naquela hora e isso me fez lembrar dos morcegos, que dormem pendurados de cabeça para baixo no teto da caverna.”

Mais em https://spaceblog.xprize.org.

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