Nos anos 30, vários laboratórios pesquisavam formas eficientes para copiar documentos. Supunha-se que a solução viria da fotografia ou da química, até que, em 1938, o físico americano Chester Floyd Carlson (1906-1968) encontrou-a na eletrostática. Ele trabalhava numa empresa eletrônica de Nova York quando criou a técnica que batizou de xerografia – “escrita seca” em grego. Consistia em deixar o papel com carga elétrica positiva e o pó negro-de-fumo com carga negativa. A atração eletrostática decorrente era orientada de modo a fazer o pó se agrupar nos pontos em que não havia reflexão de luz (as letras, numa página impressa). Em 1947, o físico vendeu a patente do seu aparelho, chamado xerox, para uma pequena empresa que mais tarde adotou o nome. Hoje, a marca é sinônimo de fotocópia.