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Colombo não descobriu a América

Cerca de 500 anos antes dele, os vikings já tinham cruzado o Atlântico e fundado colônias no Canadá

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 26 out 2017, 17h18 - Publicado em 5 abr 2012, 22h00

Se você considera que um descobridor é o primeiro sujeito a pisar em uma terra desconhecida, esqueça Cristóvão Colombo. Sim, ele pôs os pés nas Bahamas, em Cuba e na ilha de Hispaniola (Haiti e República Dominicana) entre outubro e dezembro de 1492. Mas quem descobriu a América provavelmente foram os vikings, cerca de 500 anos antes. No final do século 10, início do 11, exploradores oriundos de terras nórdicas já frequentavam a costa do Canadá. Por algum motivo misterioso, acabaram não se estabelecendo definitivamente por lá. Mas deixaram marcas incontestáveis de que foram eles, muito antes de Colombo, os primeiros europeus a tomar posse de terras no Novo Continente.

À época das grandes navegações de Portugal e Espanha, todo mundo sabia das aventuras escandinavas. A passagem dos vikings por território americano tinha ido parar até na literatura medieval da Islândia – ilha que serviu de trampolim para a América do Norte. Nas sagas islandesas, há referências a terras batizadas como Helluland (atual ilha de Baffin), Markland (Labrador) e Vinland (Nova Escócia). Tudo isso pertencente ao Canadá hoje em dia.

Embora as histórias mencionando vikings na América tenham sido escritas a partir do século 13, foi só no século 19 que os estudiosos começaram a considerar seriamente a hipótese de existência de exploradores escandinavos anteriores a Cristóvão Colombo. A ideia saiu do plano das especulações de uma vez na década de 1960, quando arqueólogos encontraram vestígios de presença viking em L’Anse aux Meadows, na ilha de Terra Nova. Além do estilo nórdico identificado nas ruínas, foram achados os restos da oficina de um ferreiro e um alfinete de bronze – exemplos de tecnologia metalúrgica com a qual os nativos da América do Norte nem sonhavam.

No final de 2010, um grupo de cientistas europeus que há anos se dedica ao estudo do patrimônio genético da população da Islândia identificou um gene típico de nativos norte-americanos no DNA de 350 islandeses, todos descendentes de uma única mulher. Resta saber se a ancestral desses indivíduos foi uma índia canadense sequestrada e levada para a Europa pelos vikings, séculos antes de Colombo “descobrir” a América.

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