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Como o homem das cavernas cortava o cordão umbilical?

Nesta edição, os leitores desfiaram o estômago e os pudores da redação da SUPER

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h25 - Publicado em 25 Maio 2011, 22h00

SAÚDE

Como o cordão umbilical humano era cortado milhões de anos atrás?

Gabrielly Ribeiro
Patrocínio Paulista , SP

Lamento profundamente dizer isso, Gabi, mas a coisa era arrancada no dente mesmo. Nhac! Algumas culturas mais sofisticadas até usavam pedras afiadas, o que livrou paleo-obstetras de saborear restos de placenta com líquido amniótico. Mas isso não deixou o processo tão limpo assim – as preo-cupações com higiene só vieram no final do século 19.

Se o ânus é menor do que a boca, por que o supositório é maior do que o comprimido?

Felipe Leão
Vitória, ES

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O supositório é gordo por causa da… gordura! Enquanto o comprimido é simplesmente medicamento em pó compactado, o supositório mistura os princípios ativos em um substrato gorduroso que derrete na temperatura do ânus para ser absorvido. Com esse material extra, ele acaba ficando grandão. E tem mais, Leão. Como você com muita propriedade observou, a boca é maior que o ânus, mas, ao chegar à garganta, o comprimido encontra um “funil” muscular chamado cricofaríngeo. Já o ânus tem bem mais elasticidade.

ECONOMIA

Por que não fizemos moedas quadradas? Assim não sairiam rolando ao cair no chão. Perderíamos menos e economizaríamos em sua cunhagem.

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Tobias Perin
Sapucaia do Sul, RS

Muito perpicaz a sua observação, Tobias, mas moedas são redondas exatamente para economizar grana, e não apenas para poupar o bolso de suas pontas afiadas. Até metade do século 19 a moeda valia seu peso em ouro, prata ou cobre. Se fosse quadrada, os cantos se desgastariam mais rápido e perderiam valor. O formato redondo também dificultou o trabalho de falsários que limavam as moedas para roubar um pouco do metal.

Um voo de Campo Grande a São Paulo custa cerca de R$ 400 ida e volta. De Porto Alegre, dá R$ 260. Por que voar de MS é tão caro?

Arnaldo Mont’Alvão
Campo Grande, MS

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Pelo mesmo motivo por que sai mais caro você pegar sozinho um táxi até o Campo Grande Country Fest do que dividindo com um amigo e duas beldades do cerrado. Em rotas com procura muito baixa, um punhado de passageiros terá de partilhar o preço de um voo inteiro. Ou seja, convença os campo-grandenses a vir mais a São Paulo! Só não pode exagerar, senão entrará em ação a sobrenatural lei da oferta e demanda. Quem pega a ponte aérea toda segunda de manhã que o diga.

COZINHA

Ouvi dizer que, para conservar tomate, podemos colocar farinha de trigo em seu “olho”. Efetuei o experimento com um exemplar do tipo gaúcho, à temperatura ambiente, e ele durou precisamente 43 dias.

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João Luís Cunha
Pelotas, RS, “com muito gosto”

Em reconhecimento ao seu brilhante espírito científico, vou abster-me de fazer piadas sobre Pelotas. Gaúcho ou não, o tomate é protegido por uma pele que barra as trocas gasosas com o ambiente. Ao ser arrancado do tomateiro, o o tal do “olho” fica exposto ao ar. É o mesmo que aconteceria se você tivesse um buraco na barriga – em 43 dias, estaria mais podre do que um tomate amassado. A solução é tapar a cicatriz do tomate com farinha, manteiga ou o que seu talento investigativo preferir. A falta de oxigênio bloqueia a respiração aeróbica; com isso, retarda o metabolismo e o amadurecimento. Mas não demora para o tomate iniciar a respiração anaeróbica e estragar de qualquer jeito.

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