Concretude poética
Em todo o mundo, antes e depois deles, escritores labutaram em busca da radicalidade.
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Atualizado em 31 out 2016, 18h23 - Publicado em 31 ago 2002, 22h00
Leandro Sarmatz
A poesia concreta está de aniversário. Este ano, faz 50 anos que Décio Pignatari e Augusto e Haroldo de Campos começaram a divulgar um tipo de literatura que experimentava com os limites do som, do sentido e da imagem. Mas eles não estavam nessa sozinhos, claro. Em todo o mundo, antes e depois deles, escritores labutaram em busca da radicalidade. É o caso dos surrealistas, dos dadaístas – mas também de autores árabes da antigüidade. Ubuweb reúne uma constelação brilhante de poetas de todos os quadrantes, apresentando suas experimentações gráficas e, em vários casos, divulgando seus versos em gravações dos próprios autores. É o caso, por exemplo, do cineasta e poeta francês Jean Cocteau (1889-1963), que comparece declamando seus próprios poemas.
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