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Confrontos na América – Massacre no novo mundo

CONQUISTADORES EUROPEUS TINHAM À MÃO METAIS PRECIOS E TERRAS PARA PLANTIO. UM ÚNICO OBSTÁCULO OS SEPARAVA DAS RIQUEZAS NO ALÉM-MAR: GENTE - CIVILIZAÇÕES NATIVAS COM EXÉRCITO ESTABELECIDO NA AMÉRICA ESPANHOLA E ESCRAVOS REBELADOS NO BRASIL. VEJA COMO SE LIVRARAM DELES.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h28 - Publicado em 31 Maio 2012, 22h00

ASTECAS X HERNÁN CORTÉS

O povo – A civilização asteca floresceu entre os séculos 14 e 16 onde hoje é o México. Quando os espanhóis chegaram, em 1519, eram cerca de 1 milhão de pessoas – 300 mil só na capital, Tenochtitlán, atual Cidade do México.

O vilão – O capitão-general Hernán Cortés era tão amado que precisou afundar os próprios navios para que seus soldados não fizessem um motim contra ele e escapassem para Cuba.

Líder destronado – Há controvérsias sobre a morte do então imperador, Montezuma 2º. Na versão mais simpática aos espanhóis, ele foi atingido por um projétil lançado por um guerreiro asteca. Já segundo os nativos, morreu no cativeiro inimigo.

Batalha final – Em 30 de junho de 1520, cerca de 200 espanhóis com espadas, canhões e 200 mil aliados indígenas derrotaram algo como 100 mil guerreiros astecas armados com lanças e machados.

Estrago – Os conquistadores massacraram os nativos e ainda disseminaram doenças europeias, como varíola e sarampo, que seguiram matando os índios por muito tempo.

É TUDO MENTIRA

Não foi nenhum exército invisível nem táticas mirabolantes de guerra que levaram os conquistadores espanhóis a derrotar os exércitos pré-colombianos. Em alguns casos, os invasores se alinharam aos povos nativos rivais e os ajudaram com novas técnicas de construção, planejamento e guerra. Foi o caso dos nahuas, que lutaram ao lado dos espanhóis para depois expandir-se por conta própria.

FRANCISCO PIZARRO X INCAS

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O povo – O Império Inca surgiu no século 13 e chegou a ser o maior território unificado da América pré-colombiana, com extensão desde o norte do Equador até o centro do Chile.

O vilão – Recebido na paz pelo imperador inca, Francisco Pizarro, o futuro fundador de Lima, massacrou os indígenas – a maioria deles desarmada – na primeira chance que teve.

Líder destronado – Capturado pelos espanhóis, o rei Atahualpa teve que escolher entre ser queimado vivo ou receber uma pena mais leve caso se convertesse ao cristianismo. Ficou com a segunda e morreu estrangulado em julho de 1533.

Batalha final – Foi em 16 de novembro de 1532, na cidade de Cajamarca, atual Peru. Teria começado depois que Atahualpa atirou a Bíblia no chão por não entender do que ela se tratava. Outra versão diz que o gatilho da batalha foi a recusa dos espanhóis de tomar uma bebida sagrada oferecida pelo rei. Mas o desfecho foi um só: 200 soldados espanhóis venceram os 5 mil guerreiros de Atahualpa.

Estrago – Um terço dos nativos morreu na batalha, muitos esquartejados. Outros tantos foram escravizados em minas de prata.

DOMINGOS JORGE VELHO X QUILOMBOLAS

O povo – O Quilombo dos Palmares – conjunto de aldeias no oeste de Alagoas – foi inicialmente formado por escravos fugitivos, mas cresceu a ponto de abrigar índios, mamelucos, judeus e outros párias.

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O vilão – O bandeirante percorreu o Piauí, o Maranhão e o Ceará entre 1674 e 1680 matando os índios que ainda não estavam sob domínio dos brancos.

Líder destronado – Zumbi foi traído pelo amigo Antonio Soares. Os bandeirantes arrancaram-lhe os olhos, a mão direita, o pênis – que enfiaram em sua boca – e expuseram a cabeça em Recife.

Batalha final – Foram duas noites de combate até que, em 6 de fevereiro de 1694, os portugueses atravessaram as muralhas do Quilombo. Os bandeirantes avançaram para cima dos quilombolas com espingardas, pistolas e canhões.

Estrago – Mais de 200 guerreiros quilombolas morreram em um precipício. Outros foram decapitados e esquartejados.

MERCENÁRIOS BANDEIRANTES

Domingos Jorge Velho lucrou muito com o “sertanismo de contrato”: os bandeirantes eram contratados para eliminar índios que impediam a ocupação das terras pelos portugueses. Para acabar com o Quilombo dos Palmares, o bandeirante recebeu 100 mil réis em notas, 100 mil réis em roupas e um quinto do valor dos escravos capturados.

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