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De dodô à doideira

O último exemplar de uma espécie de pombo de 1 m de altura

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h21 - Publicado em 14 dez 2007, 22h00

Texto Rodrigo Rezende

Dodô

Costa da África, ilha Maurício, 1681. Em meio à mata nativa, dois animais se enfrentavam. De um lado, o maior predador de todos os tempos: um tal de Homo sapiens. Do outro, o último exemplar de uma espécie de pombo de 1 m de altura, tão desajeitado que ganhou um apelido dos primeiros portugueses que o viram, em 1505: pássaro doido, ou dodô. O manso dodô tornou-se a primeira das…

Espécies extintas pelo homem

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Essa foi a primeira extinção documentada. Estima-se que um terço dos grandes mamíferos da Europa e 75% dos da América sumiram do mapa por causa dos nossos antepassados. Antes de tomarmos conta do pedaço, desaparecia 1 espécie a cada 4 anos. Depois do homem, essa cifra ficou 120 mil vezes maior. E teve gente que colaborou bastante para isso, como o…

Barão Rothschild

Lionel Rothschild, um banqueiro do século 19, era tão excêntrico que não se contentou só em passar a vida inteira na ala de crianças de sua mansão. Além de descansar seu corpinho de 135 kg numa cama infantil, ele resolveu arranjar um hobby para lá de estranho: enviar até 400 homens a montanhas, ilhas e florestas para coletar mais de 2 mihões de espécies de plantas e animais. Assustado? Então conheça…

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Hugh Cuming

O milionário britânico deixou o esquisitão no chinelo no quesito impacto ambiental. Contemporâneo do barão, mandou construir um transatlântico e manteve sua tripulação no trabalho de pilhagem biológica pelo mundo. Apesar do estrago ecológico, colaborou com a ciência, fazendo doações a Darwin. Foi por causa desse costume que uma ave chegou ao Museu de Oxford. Só que foi vítima de uma…

Doideira

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Se achar palavra melhor para descrever o ato do diretor do Museu de Oxford, avise. Ele simplesmente acordou um dia, em 1755, cismou que o último dodô empalhado do mundo estava embolorado e mandou jogá-lo numa fogueira, para desespero de um funcionário do museu, que só conseguiu salvar um pedaço da ave. Veja só a ironia. O Homo sapiens faz uma dessas. E o pássaro dodô é que leva a fama de louco.

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