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E se… John Lennon não tivesse morrido?

John Lennon passou seu 66º aniversário só com a mulher, Yoko Ono, em seu apartamento em Nova York. Poucos repórteres mantiveram a vigília no último dia 9 de outubro, mas em vão.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h25 - Publicado em 30 nov 2006, 22h00

Jardel Sebba*

John Lennon passou seu 66º aniversário só com a mulher, Yoko Ono, em seu apartamento em Nova York. Poucos repórteres mantiveram a vigília no último dia 9 de outubro, mas em vão. Ele parou de atender jornalistas desde que a imprensa noticiou seu aniversário em 2004 ao som de When I’m Sixty-Four – a velha canção dos Beatles, escrita por Paul McCartney. A última entrevista digna de nota havia sido dada ao The New York Times no 60º aniversário: “A música Revolution, no ano 2000, é só uma camiseta à venda no meu site, https://www.johnlennon.com”, disse ele na ocasião. Uma contradição para quem, no ano seguinte, desembarcou no Brasil para o Fórum Social Mundial, em Porto Alegre.

Lennon tinha boas razões para não enfrentar os jornalistas de plantão na frente do Edifício Dakota. Julian, seu primeiro filho, havia vendido suas lembranças do pai ausente a um tablóide. As poucas canções gravadas nos últimos anos – sobre Yoko, Deus e a perda da mãe – foram execradas pelos críticos. Para piorar, tinha certeza de que o disco de 2005 de Paul, Chaos And Creation in the Backyard, era inteiro sobre ele – o músico sendo a criação e Yoko, o caos.

Pelo menos as 160 mil camisetas Revolution que estavam à venda em seu site a US$ 19,95 cada, se esgotaram em 4 horas. Nada foi mais in naquele Réveillon de 2001, em Nova York. Lennon nem se irritou quando a BBC deu a notícia com Baby You’re a Rich Man ao fundo.

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*Editor da revista Playboy, Jardel Sebba é um dos caras que mais entendem de música pop no Brasil.

A volta dos mortos vivos

O que estariam fazendo os músicos que já passaram desta para melhor

Ele só sairia de seu refúgio numa fazenda francesa para a turnê de volta dos Doors – e para os lançamentos de seus livros de poesia, onde a birita rolaria solta. Se Jim não tivesse sido achado morto numa banheira em 1971, as velhas calças de couro ainda deixariam muita gente arrepiada na platéia carioca em 2004, apesar de um momento particularmente constrangedor: a participação da bateria da Unidos de Padre Miguel em Break on Through.

Separado de Courtney Love e da heroína desde 1996, Cobain perderia o interesse pela música, mas não pelos dólares, que continuariam a ser despejados na sua conta corrente – fruto da venda de muitas coletâneas do Nirvana. De vez em quando, daria uma canja em shows de bandas desconhecidas.

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A renovação de repertório seria quase inexistente na carreira do soulman, que foi assassinado pelo pai em 1984. Marvin apareceria, suado, em programas como o do Amaury Jr. – isso após mais um show de sua turnê anual no hotel e cassino Conrad, em Punta del Este, onde teria de cantar 5 vezes Sexual Healing.

O gênio do jazz teria aliado seu trompete a djs de jungle no começo dos anos 90, na Inglaterra, muito antes de o mundo descobrir a batida do que viria a ser o drum ’n’ bass.Ainda estaria buscando novos caminhos para o seu som.

Se Se a cantora texana não tivesse morrido de overdose de heroína em 1970, ela provavelmente teria morrido de overdose de heroína em 1971. Caso isso não acontecesse, ela teria grandes chances de morrer de overdose de heroína em 1972. Ou 1973, 1974, 1975, 1976…

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