Oitenta mil soldados americanos que participaram da Guerra do Golfo, em 1991, sentem até hoje os efeitos das batalhas: náuseas, dificuldade respiratória e perda de memória. No começo, os médicos achavam que eles teriam se exposto a vapores de organofosforados, usados como arma química. Os gases teriam sido liberados durante a queima das fábricas iraquianas. A nova hipótese é de que os sintomas sejam efeito colateral da medicação preventiva tomada pelos soldados antes de embarcar para o Oriente Médio – vacina contra a peste e botulismo, e o próprio antídoto contra envenenamento químico.