Como o homem poderia transmitir seus conhecimentos aos demais? De que maneira seus estudos, pesquisas e tradições poderiam ser preservados e desenvolvidos pelas gerações mais novas? Foi tentando responder a essas questões que povos da Antiguidade Oriental, como Egito, China e Índia, criaram as escolas. A idéia era formar pessoas “letradas”, que seriam responsáveis pela manutenção do conhecimento, principalmente o religioso.
Na Antiguidade Clássica, ou seja, na Grécia e em Roma, a escola propunha-se a desenvolver o homem em dois níveis: o individual e o social. É dessa época o nascimento da teoria que diz que somos seres sociais, que não podem viver senão em sociedade. Sob esse ponto de vista, é exatamente a escola a organização mais indicada para preparar o homem para a vida social. Na Idade Média, a educação concentrou-se nos mosteiros, mas, a partir da Revolução Francesa, foi ganhando cada vez mais independência em relação à Igreja. No século 20, surgiu a idéia de que a escola elementar (fundamental) deveria ser gratuita e para todos. Com isso, as instituições de ensino passaram a seguir um método pedagógico estabelecido. Surgiram assim pensadores como Jean Piaget e o brasileiro Paulo Freire, um dos mais importantes educadores de sua época.