Família de homens-macacos
O Instituto da Origem do Homem acaba de anunciar a descoberta de quinze indivíduos da espécie Australopithecus Afarensis, um importante ancestral do homem.
Proibido por razões políticas de escavar em território etíope desde 1983, o arqueólogo Donald Johanson mostra que não perdeu a forma. A equipe que ele dirige no Instituto da origem do Homem, em Berkeley, Estados Unidos, acaba de anunciar a descoberta de no mínimo quinze indivíduos da espécie Australopithecus afarensis, um importante homicídio, ou ancestral do homem. Há dezesseis anos, no mesmo local, em Hadar, Etiópia, Johanson havia encontrado o primeiro exemplar dessa espécie, uma fêmea de nome Lucy. Há indícios de que esses seres passavam boa parte de seu tempo em cima de árvores. Quase ao mesmo tempo e também na Etiópia – na localidade de Fejej -, os antropólogos americanos John Fleagle e Solomon Yirga, da Universidade do Estado de Nova York, descobriram os mais antigos vestígios já encontrados do A. afarensis. Com cerca de 4 milhões de anos, eles tendem a confirmar que o ponto de ruptura entre os macacos e os hominídeos ocorreu entre 4 e 6 milhões de anos atrás.