Como se não fosse surpresa suficiente achar o esqueleto de um cavalo enterrado há 1 milênio e meio, com suas rédeas e ornamentos, tudo bem conservado, a equipe de arqueólogos liderada pela inglesa Joanna Caruth ainda topou com o dono do animal, que havia sido sepultado junto à montaria. Sobre os ossos dos braços e do peito, ele tinha peças de metal – provavelmente restos de sua lança, seu escudo e sua espada. A conclusão dos especialistas é que se tratava de um típico guerreiro anglo-saxão do século VI. O achado ocorreu na cidade de Lakenheat, sudeste da Inglaterra, numa área que já foi um cemitério. A reconstituição do cavaleiro e sua cavalgadura revelou um cidadão de 30 anos de idade, robusto, com 1,78 metro de altura – alto para a época. O cavalo é que mereceu risos dos pesquisadores: muito bem enfeitado, com acessórios de bronze e prata, era nanico, pouco maior que um pônei.