Francisco Ruiloba
Desde quando usávamos tacapes até o mais recente conflito no Oriente Médio, passando pela I Guerra Mundial – “a guerra para acabar com todas as guerras” – , sonhamos com o fim dos genocídios. Tudo em vão, segundo a bióloga americana Bárbara Ehrenreich, neste Ritos de Sangue (Record). Ela combina antropologia, genética e história para mostrar como o ser humano sempre forjou desculpas variadas – como o nacionalismo e a idéia de honra – para justificar a matança dos semelhantes.