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Letra do Hino Nacional já teve outras versões

A música provavelmente foi composta em 1831, mas os versos só foram escolhidos em 1909.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 6 jun 2017, 15h55 - Publicado em 31 out 1996, 22h00

É verdade que existiu uma outra letra para o Hino Nacional?

Muitos historiadores acreditam que sim. “Como a música foi composta muito antes, é bem possível que tenha sido acompanhada por outros versos”, diz o professor Sigrido Levental, da Universidade Livre de Música, em São Paulo.

A tese mais aceita é de que a música do hino foi composta por Francisco Manoel da Silva para festejar a abdicação de Dom Pedro I, em 1831. Mas a letra era outra. Veja abaixo uma possível versão.

Com a proclamação da República, em 1889, o governo promoveu um concurso para definir um hino oficial. Foi escolhida a composição do maestro Leopoldo Miguez, mas o presidente marechal Deodoro da Fonseca disse que preferia o antigo, de Francisco Manoel da Silva, oficializado em 1890. “A letra atual, escrita pelo poeta Osório Duque Estrada, só seria escolhida em 1909”, conta o jornalista Aldo Pereira, autor do livro O Hino Nacional (Editora Grifo, Rio de Janeiro, 1996).

O troca-troca das palavras

Este é um trecho da provável letra que acompanhava a composição no século XIX.

Os bronzes da tirania

Já no Brasil não rouquejam;

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Os monstros que o escravizavam

Já entre nós não vicejam.

(estribilho)

Da Pátria o grito

Eis que se desata

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Desde o Amazonas

Até o Prata

Ferrões e grilhões e forcas

D’antemão se preparavam;

Mil planos de proscrição

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As mãos dos monstros gizavam

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