O livro como conhecemos só surgiu depois da escrita, para resolver um problema prático na cultura do Egito antigo: guiar as almas durante sua viagem à região dos mortos. Esses textos eram inscritos nas paredes das pirâmides, e depois nos sarcófagos da aristocracia. Para que as instruções estivessem em um formato mais simples, surgiu o Livro dos Mortos, cerca de 2.000 a.C., o primeiro livro egípcio em papiro. Milênios antes, sábios chineses haviam começado a reunir informações para o que se tornaria o I Ching (O Livro das Mutações), que demorou uns 3 mil anos para ser fi nalizado. Foi por volta do século 2 a.C. que os rolos de papiro começaram dar lugar ao livro moderno, com o uso do pergaminho (feito da pele de animais), que era mais durável. Na Idade Média, o papel já havia sido inventado na China, mas só se popularizou no Ocidente após a invenção da imprensa de Gutenberg, no século 15. Acredita-se que por volta de 1500 já havia cerca de 13 milhões de livros na Europa.
O melhor livro do mundo, segundo uma pesquisa feita com 100 famosos autores, é Dom Quixote, obra escrita por Miguel de Cervantes no século 17. Entre os votantes, Salman Rushdie e Milan Kundera.