As primeiras moedas válidas como dinheiro, com poder de compra, foram cunhadas na Lídia, na região que atualmente pertence à Turquia. A novidade apareceu no século 7 a.C. e se espalhou rapidamente pelas cidades do Mediterrâneo.
A moeda lídia chamava-se stater e gerou muita riqueza para o reino. Creso, o último rei da Lídia, herdou um trono rico e multiplicou a fortuna, ampliando a atividade de cunhagem da moeda. A Lídia foi a primeira sociedade a manter um comércio varejista em bases permanentes.
As moedas, em pouco tempo, tornaram-se o melhor meio de troca no comércio. Até então, os pagamentos eram feitos com o escambo de mercadorias, como animais, peles e sal – a palavra “salário”, aliás, provém da porção de sal dada como pagamento na antiga Roma. Os romanos chamavam sua moeda de denário. Dessa palavra originou-se a palavra “dinheiro”, que todos conhecemos e amamos. Já o termo “monetário” vem de Juno Moneta, a deusa padroeira de Roma, em cujo templo fabricavam-se os denários.