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O Triângulo das Bermudas

O que causaria tantos sumiços de barcos e aviões em uma mesma área do Atlântico? Até hoje ninguém conseguiu dizer ao certo

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h28 - Publicado em 31 ago 2003, 22h00

Manuela Aquino

Em 1790, o barco do espanhol Juan de Bermúdez afundou no Atlântico Norte. Ele sobreviveu e conseguiu chegar a uma ilha, que acabou sendo batizada em sua homenagem. Ironicamente, foi um naufrágio a razão do nome do arquipélago das Bermudas, um dos vértices do triângulo em que, desde o começo do século 20, dezenas de navios e aviões teriam sumido sem deixar vestígio – os outros limites da área misteriosa são o litoral da Flórida e a ilha de Porto Rico.

Variações magnéticas, gases subterrâneos e até abduções por ETs estão entre as razões enumeradas por quem realmente acredita que há alguma coisa muito estranha naquele pedaço de mar. Os céticos culpam o tempo – a área é sujeita a tempestades avassaladoras. Eles afirmam que o que some no Triângulo são as provas dos acidentes. Seriam fraudes para fomentar um mistério inexistente.

Seja como for, fenômenos inusuais já teriam sido presenciados por Cristóvão Colombo. Em seu diário de bordo, o descobridor da América relata que suas bússolas ficaram malucas na região. Mas o Triângulo das Bermudas ficou famoso de verdade no final da Segunda Guerra Mundial – em 1945, cinco aviões da Marinha americana, com 14 tripulantes, desapareceram no local.

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Uma teoria joga a culpa do fenômeno na presença excessiva de gás metano no subsolo oceânico da região. Experiências feitas pela equipe do físico Bruce Denardo, da Escola Naval de Monterey (Estados Unidos) comprovaram que bolhas de metano reduzem a densidade da água. Assim, navios ficariam mais pesados e poderiam, hipoteticamente, afundar. “Mas esse fenômeno só é possível em águas geladas. Nos períodos muito frios, o gás se deposita em grande quantidade no fundo do mar. Ele seria exalado excessivamente quando o sol aparecesse”, diz o geólogo Paulo César Boggiani, da USP. De qualquer forma, inúmeras rotas marítimas e aéreas passam pelo Triângulo sem que nada de estranho aconteça na esmagadora maioria dos casos.

 

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