Paradas gays , é luxo só
Com músicas, cartazes e fantasias extravagantes, as paradas gays reúnem milhares de pessoas em várias cidades do mundo. Acompanhe a folia em quatro de suas maiores versões
Rafael Kenski
Da guerra à alegria
Em junho de 1969, um grupo de homossexuais reagiu a uma invasão policial no bar Stonewall Inn, em Nova York, e deu origem a um enorme conflito pelas ruas da cidade, marcando o incio da luta pelos direitos dos homossexuais. Para lembrar dos episódio, a cidade americana de São Francisco inaugurou no ano seguinte uma parada que se tornou hoje o maior evendo da cidade, com meio milhão de participantes.
Diversão na diversidade
Cercade 400 mil pessoas se reunem no ano passado na sexta parada do orgulho gay em São Paulo. Muitos acompanharam discursos de políticos, viram shows de música e fizeram protestos. Outros de vestiram de travestis e desfilaram pela avenida, algumas vezes com bandeiras nas cores do arco-íris, símbolo internacional do movimento.
Escandalosos e engajados
Com 500 mil pessoas Christopher Street Day, realizado em junho em Berlim, na Alemanha, é a maior das paradas gays. Muitas pessoas vão lá para protestar por alguma causa: manifestar-se contra o nazismo, pedir vistos de imigração para o país ou requisitar a entrada de homossexuais no exército. Há também aqueles que querem usar fantasias, passear na rua ou simplesmente assistir carnaval.
As águas vão rolar
A parade de Amesterdã tem duas diferenças em relação às demais:é realizada em agosto e não percorre as ruas, mas sim os canais fluviais da cidade. Os participantes se organizam em barcos com temas que vão de fantasias antigas a equipamentos sadomasoquistas. O resto do público, de cerca de 250 mil pessoas, fica nas bordas do canal assistindo ao desfile.